01/09/2018

Lola Cars (Round 2)

Em 1969 veio a Lola conseguiu a primeira vitória no Campeonato Mundial de Carros Esportivos, foi nas 24 horas de Daytona com os pilotos Mark Donohue e Chuck Parsons, depois veio outra vitória com a dupla Jo Bonnier e Herbert Muller nos 1000 km de Zeltweg, dando a Lola o terceiro lugar geral no campeonato. 
Já no campeonato Can-Am a Lola nunca mais triunfou até 1977, depois quando a categoria entrou em nova fase foi lançado o T333, modelo que vez a Lola campeã cinco vezes consecutivamente até 1981.
Lola T333
Na verdade, os carros da Can-Am desta época nada mais eram do que carros da Fórmula 5000 rebatizados, por isso para muitos críticos os carros desta época não eram verdadeiros carros esportivos, apesar de carroceria e rodas fechadas. 
O antigo campeonato da Fórmula A organizado pela SCCA virou a Fórmula 5000 em 1968, o campeonato virou uma opção interessante de corridas de monopostos, usavam motores V8 derivados de blocos de série, mais simples e baratos que a F1. 
Equipe Embassy-Hill
No começo da década de 1970 a Lola continuava recebendo pedidos para desenvolver novos projetos para a Fórmula 2, Fórmula 3, Fórmula Ford, Fórmula Vee, Fórmula Super Vee, Fórmula Atlantic e a Can-Am, tornando-se praticamente a maior fornecedora de chassis para equipes privados. A prova disso foram os grandes projetistas e engenheiros que trabalharam na Lola, Patrick Head, por exemplo, foi funcionário de Eric Broadley antes de fazer fama na F1 pela Williams. 
Nesta época a Lola desenvolveu vários carros esporte para os novos Grupo 5 e Grupo 6, incluindo as séries T212 e T28x / T29x / T38x / T39x, que foram grandes rivais da Chevron e March, entre outros. 
Mas sem esquecer da F1, Graham Hill estava em final da carreira de piloto e decidiu criar sua própria equipe patrocinada marca de cigarros da Embassy, então a Lola, que vinha de uma parceira ruim com a Shadow em 1973, decidiu apoiar o projeto da Embassy-Hill. O engenheiro da Lola Andy Smallman desenhou o “Hill GH2” para o campeonato de 1975, mas o projeto teve que ser interrompido após o trágico acidente aéreo que vitimou Graham Hill, Tony Brise, Smallman e outros membros da equipe, em novembro de 1975.
Lola T500
Tragédia na Europa, mas nos Estados Unidos a Lola seguia conseguindo seus maiores sucessos nas categorias de fórmula (USAC / CART), o maior feito veio com Al Unser Sr. vencendo a edição da Indianapolis 500 de 1978 com um Lola T500-Cosworth.
Mesmo assim a obsessão pela F1, talvez, tenha feito a Lola não dar a devida importância ao mercado americano, pelo menos até meados da década de 1980...

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