20/11/2015

Playlist Route 66 - Roadhouse Blues

Já colocamos um som do The Doors em nossa playlist, mas Jim Morrison sempre merece um bis! 
A qualidade do vídeo não é das melhores, mas é original e mostra bem com era a loucura das apresentações do The Doors, este foi um show em New York, em 1970...
Sabia que 1970 foi um ano interessante? Afinal, neste ano foram lançadas algumas coisas como Chevrolet Monte Carlo, De Tomaso Pantera, Ford Maverick, Lamborghini Urraco, Plymouth Duster e o Triumph Stag. Nada mau.


Ah keep your eyes on the road, 
Your hands upon the wheel.
Keep your eyes on the road
Your hands upon the wheel.
Yeah, we're going to the roadhouse, 
Gonna have a real good-time.

Yeah, the back of the roadhouse, 
They've got some bungalows.
Yeah, the back of the roadhouse, 
They've got some bungalows.

They dance for the people
Who like to go down slow.

Let it roll, baby, roll.
Let it roll, baby, roll.
Let it roll, baby, roll.
Let it roll, all night long.

Do it, Honey, do it! 
All right! Aee Yeah! 

You gotta roll, roll, roll, 
You gotta thrill my soul, alright.
Roll, roll, roll, roll-a 
Thrill my soul.

Ashen-Lady.
Ashen-Lady.
Give up your vows.
Give up your vows.
Save our city.
Save our city.
Ah, right now.

Well, I woke up this morning
And I got myself a beer.
Well, I woke up this morning
And I got myself a beer.

The future's uncertain
And the end is always near.

Let it roll, baby, roll.
Let it roll, baby, roll.
Let it roll, baby, roll.
Let it roll, all night long.

Qual é o seu estilo? (Parte 3)

Já falamos um pouco deste estilos e conceitos, a primeira parte esta aqui e a segunda parte aqui, mas como é um assunto que nunca terá fim (ainda bem), vamos seguir no assunto mais um pouco...
Ponycar: Vamos começar falando que existe muita confusão entre o conceito de "Muscle Cars" e "Pony cars"!
Para alguns o termo Pony cars não existe como conceito propriamente dito, a diferença é apenas uma questão de marketing das montadoras. 
Polêmicas a parte, o termo começou a ser visto final dos anos 1950, com o lançamento do Ford Thunderbird, mas ficou consolidado com o lançamento do Ford Mustang em 1964
São considerados pony cars os modelos de carros compactos, de estilo esportivo e com boa performance garantida por um motor v8, de bloco pequeno.
Outro foco de confusão existe porque tivemos modelos, Mustang ou Camaro por exemplo, sendo produzidos ao mesmo tempo em versões com motores V8 de bloco pequeno e outras com bloco grande, que também eram usados em outros modelos Muscle Cars..
Dá para dizer que um Mustang Boss 351 é um pony car? Acho que não...
Outra questão que os puristas questionam é que modelos Ford Mustang, Chevrolet Camaro, Pontiac Tempest Le Mans e Chevrolet Corvair são considerados pony cars, mas o Corvette das primeiras gerações, apesar de ser compacto, nunca foi considerado um Pony Car.
Na boa, quem liga? Sendo um V8, com mais de 300 polegadas, está tudo bem!
Chopper: E as motos? Falamos pouco delas!
Esse estilo é um tipo de motocicleta customizada, bem customizada aliás, que utiliza garfos longos, modificações no quadro (chassi), rodas diferentes na frente e atrás, nenhum freio dianteiro (!!!).
A aparência é bem individualizada, ao gosto do dono, variando desde pinturas elaboradas, temáticas ou para um estilo mais parecido com “rat hod”.
Este estilo de customização surgiu nos Estados Unidos, no meio da década de 1960, e tornou-se um dos símbolos da geração hippie e da contra-cultura, acabou sendo eternizada pela famosa moto “Capitão América” usada pelo personagem Wyatt, do ator Peter Fornda, no filme Easy Rider lançado em 1969.
Bopper: As motos boppers surgiram na década de 1940, nos Estados Unidos.
Na época muitas motos britânicas chegavam no mercado Americano, eram modelos mais rápidas e leves que as americanas Harley e Indian e venciam facilmente os rachas e corridas.
Essa "humilhação" levou os donos de Harleys e Indians a modificar suas motos para deixá-las mais competitivas, isso quer dizer algumas mexidas no motor, manter rodas dianteira e traseira de mesmo diâmetro para favorecer a ciclística e, principalmente, diminuir o peso retirando partes "não essenciais" como acabamento, retirar o para-lama dianteiro e usar um banco solo.
O estilo minimalista, sem cromados ou adereços, ficou marcante, as customizações geralmente eram feitas na garagem da casa do dono.
Essa turma começou a usar o termo “bobbing” porque também era usado em corridas de cavalo, onde os treinadores cortavam (to bob) o rabo de um cavalo.
Lowrider: São os carros com o sistema de suspensão modificado para andar tão junto ao chão quanto possível, subir e descer ou dar uns pulos.
O estilo evoluiu para uma cultura, ficou muito popular entre jovens latinos nas periferias dos estados americanos mais próximos do México, iniciando durante na década de 1960.
Normalmente, este pessoal preferia usar os modelos americanos da década de 1950 ou começo dos anos 1960, por serem mais baratos e com estrutura resistente, tais como o Chevrolet Impala. 
Inicialmente, eles apenas retiravam as molas da suspensão, mas só até alguém ter a ideia de adaptar bombas hidráulicas, as mesmas que foram usadas por aviões da segunda guerra. Os carros começaram a pular e andar até em 3 rodas, por isso pneus e rodas também precisam ser especiais para aguentar o peso dos pulos. 
Pode-se dizer que o visual dos donos completa o visual do carros, com suas roupas, tatoos, cabelo, etc. Realmente não dá para imaginar um "rocker" andando num low rider...
Atualmente, as preparações também capricham no estilo e cores das pinturas e rodas, as vezes de gosto discutível...
Café racer: Sobre este assunto não vamos falar muito aqui, porque nós gostamos tanto deste estilo que já temos um outro post aqui no blog.
Nele contamos bastante sobre a sua história, dá um pulo lá...






Por enquanto é isso. Em breve traremos mais estilos...

19/10/2015

Ralph "Sonny" Barger

A história dos Hells Angels não é nenhuma novidade para nós (falamos deles aqui e aqui), agora a oportunidade é falar de uma das mais marcantes e polêmicas figuras relacionada ao grupo; Sonny Barger.
Ralph Hubert Barger nasceu em 08 de outubro de 1938 e cresceu na Califórnia até o início dos anos 1950. Sua história familiar já revela muitos dramas e nem poderíamos esperar outra coisa, a sua mãe abandou a família quando ele tinha apenas 4 meses, Barger então foi criado pela irmã mais velha e o pai, que era alcoólatra.😔
Na escola foi suspenso várias vezes por agredir professores, além do que uma das suas diversões era lutar contra outros meninos. 
O curioso é que quando Barger fala sobre esta fase ele não se vê como um delinquente, apenas sustenta que tinha perdido o "interesse" na escola...
Aos dezesseis anos ele se alistou no exército, mas sua carreira militar terminou apenas 14 meses depois quando foi descoberto que havia forjado sua certidão de nascimento. 
Após seu retorno do Exército, Barger passou um tempo fazendo trabalhos secundários e sem achar um objetivo de vida, foi quando descobriu algo que mudou a sua vida para sempre; Motos.
Barger juntou-se ao seu primeiro clube de motos em 1956, os “The Oakland Panthers”, mas logo deixou a clube porque achava que faltava fraternidade e união. Por um tempo ficou perambulando em diversos grupos de motociclistas sem se encontrar plenamente, até que decidiu ele mesmo formar um novo moto clube com alguns amigos de confiança.
Era 1957, Barger discutia a criação deste novo moto clube um amigo, Don "Boots" Reeves, quando um símbolo remendado na jaqueta de Boots chamou a sua atenção, era um pequeno crânio com um boné de aviador e um par de asas...
Dizem que Boots também sugeriu o nome do novo clube “Hells Angels”. Eles não sabiam, mas já existiam outros moto clubes nos arredores da Califórnia com o mesmo nome. 
Aos poucos estes clubes (ou gangs) foram se entendendo e formando uma fraternidade com regras em comum, o que veio a seguir é a história dos Hells Angels.
O fato é que o capítulo de Oakland dos “Hells Angels Motorcycle Club” formado por Barger e seus amigos nunca passou pela votação de outros capítulos para fazer parte dos Angels, eles simplesmente visitaram outros grupos decidiram formar o seu próprio capitulo. Será que alguém (teve coragem) foi contra?
Barger conta que os diferentes capítulos trataram de se entender rapidamente para se fortalecer e marcar território perante grupos rivais, por exemplo, não podia existir um grupo a menos de 50 milhas de outro, exceto para Oakland e Frisco. Mesmo assim houve muitos conflitos entre os capítulos dos Hells Angels e com outros moto clubes como o Gipsy Joker, mas os Angels prevaleceram e expulsaram boa parte dos "concorrentes" da Califórnia.
Sonny Barger após tornar-se presidente do capítulo de Oakland assumiu uma posição informal de autoridade dentro dos Hells Angels. Em meados dos anos 1960 novos capítulos começaram a se formar fora do estado da Califórnia e também fora dos Estados Unidos, Barger teve papel importante neste movimento ajudando a estabelecer regras, tais como; voto nacional para aceitar novos capítulos, enviar membros para avaliar os novos grupos e receber representantes destes para participarem de viagens e “festas”. 
Além disso, eles costumavam ser bem “severos” quanto a não permitir capítulos não autorizados. 
Para Barger, os membros dos Hells Angels podiam se transferir de um capítulo para outro, mas motoqueiros de outros grupos não eram bem-vindos (principalmente dos outros grupos que formavam o "Big Four": The Hells Angels, The Pagans, The Outlaws e Bandidos MC).
Show dos Stones - Altamont 1969
A medida que a (má) fama dos Angels crescia e Barger se tornava mais influente no grupo, a biografia de ambos passou a se confundir, tanto que em 1966 ele foi um dos principais citados no livro best-seller de Hunter S. Thompson “Hell's Angels: The Strange and Terrible Saga of the Outlaw Motorcycle Gangs”, ou “Hell Angels: A estranha e terrível saga das gangues de motociclistas fora da lei”. 
Barger e os Hells Angels também são retratados em outro best-seller de 1968 de Tom Wolfe “The Electric Kool-Aid Acid Test”. 
Barger também esteve presente no incidente que ocorreu durante a fatídica apresentação dos Rolling Stones em Altamont, 1969, ele foi retratado no documentário sobre o show, Gimme Shelter em 1970.
É difícil saber quais regras seguidas pelos HAMC são mesmo ideias de Barger, mas ele costuma repetir algumas delas com frequência;
1) Um membro nunca deve brigar com outros membros (do seu MC).
2) Nunca mexer com a mulher de outro membro (do seu MC).
3) (talvez a favorita de Barger) Apoiar os colegas em todas as circunstâncias.
Tal qual seus problemas durante a juventude, Barger não aceita a definição que os Hells Angels são uma organização criminosa, tudo bem que muitos tenham uma ficha criminal substancial e farto uso de drogas... 
O próprio Barger teve sérios problemas com a Heroína a partir do final dos anos 1960, em 1973 ele foi condenado a dez anos de prisão em Folsom por posse para venda de 37 gramas de heroína, conseguiu ser libertado em 1977 após uma grande batalha judicial.
Em 1979, o governo federal levou a julgamento vários associados do capítulo de Oakland sob acusações de tráfico de armas e drogas ilegais, Barger, naturalmente, era um dos principais acusados, mas foi absolvido. 
Seus excessos na vida cobraram o preço, em 1982 ele foi diagnosticado com câncer na garganta após anos de tabagismo extremo. As suas cordas vocais tiverem que ser removidas e depois do tratamento sua voz ficou muito parecida com Marlon Brandon no filme “O poderoso chefão”, nada mais irônico. 
Mesmo com a grave doença o seu ímpeto não amoleceu, em 1988 ele foi novamente condenado e passou quatro anos na prisão federal no Arizona, a acusação desta vez foi conspiração para explodir a sede dos The Outlaws, em Louisville, Kentucky. Ele saiu da prisão em 1992.
Em 1998, Sonny Barger retornou ao Arizona com sua terceira esposa e filha onde finalizou a sua autobiografia, muitos esperavam que a autobiografia de Barger mostrasse mais do lado secreto dos Hells Angels, mas o livro não faz nenhuma revelação sensacional, na verdade o esforço parece voltado a dar uma segunda opinião sobre famosos e polêmicos episódios do grupo que envolveram violência física, abuso de drogas e álcool.
Em 2015, aos 77 anos, Sony Barger continua ativo como membro do capítulo Cave Creek dos Hells Angels, ele ainda possuiu 10 das 12 motocicletas que teve durante toda a sua vida, nos últimos anos ele tem promovido a segurança dos motociclistas, sendo inclusive co-autor de um livro sobre o assunto com Darwin Holmstrom...

Playlist Route 66 - Show Me How To Live

Incluindo um som de uma banda mais recente em nossa playlist para a Rota 66, mas que cai muito bem com um V8 roncando de fundo.
Não dá para desprezar um clip com um Dodge Challenger e um Jaguar de coadjuvante, porém, confesso que fico apreensivo quando estas belezuras não são tratadas com gentileza; Será que foram carros dublês?



And with the early dawn
Moving right along I
couldn't buy an eyeful of sleep
And in the aching night, under satellites
I was not recieved
Built with stolen parts
A telephone in my heart
Someone get me a priest
To put my mind to bed
This ringing in my head
Is this a cure or is this a disease?

Nail in my hand
From my Creator
You gave me life
Now show me how to live

Nail in my hand
From my Creator
You gave me life
Now show me how to live

And in the after birth
On the quiet Earth
Let the stains remind you
You thought you made a man
You better think again
Before my role defines you

Nail in my hand
From my Creator
You gave me life
Now show me how to live

Nail in my hand
From my Creator
You gave me life
Now show me how to live

And in your waiting hands
I will land
And roll out of my skin
And in your finals hours I will stand
Ready to begin

Nail in my hand
From my Creator
You gave me life
Now show me how to live

Nail in my hand
From my Creator
You gave me life
Now show me how to live

Show me how to live
Show me how to live
Show me how to live
Show me how to live

09/10/2015

Cosworth (Round 1)

Afinal, qual foi o motor de maior sucesso na história da F1?
A resposta é relativa. Alguns apontam a Ferrari por ser o motor mais vitorioso da F1 com (até agora) 223 vitórias desde 1951 (222 da própria equipe e uma vitória da Toro Roso, primeira de Sebastian Vettel em Monza, 2008), outros apontam para outro motor que ganhou “apenas” 179 GPs, porém equipou 67 equipes diferentes por 48 temporadas; COSWORTH
A empresa responsável por esta obra prima mecânica foi criada em 1958 por dois ex-funcionários da Lotus Engineering, Mike COStin e Keith
Costin e Duckworth
DuckWORTH (10/08/1933 – 19/12/2005), o acrônimo dos sobrenomes dos fundadores formou o nome da empresa. 

Inicialmente as instalações da empresa ficavam em Shaftsbury Mews, próximo a Londres, mas logo se mudaram para instalações maiores onde começaram o desenvolvimento do seu primeiro motor chamado de Mk1, um 4 cilindros baseado no motor Ford 105E do Anglia.
A Cosworth, inicialmente, manteve forte envolvimento com a equipe do ex-patrão de Mike e Keith, Colin Chapman. Na época a Lotus era o principal cliente e tinha exclusividade em algumas gerações de motores, podemos dizer que sem a Lotus a Cosworth não teria recursos financeiros para dar certo. 
Em 1960 veio a primeira vitória de um carro com motor Cosworth, quando Jim Clark com um Lotus 18 ganhou uma corrida de Fórmula Junior em Goodwood. Em 1964 houve uma nova mudança para instalações maiores em Northampton, cidade onde a empresa está até os dias de hoje.
Devido às mudanças de regulamento da F1 para a temporada de 1966 os motores seriam de três litros, a principal fornecedora Coventry Climax decidiu se retirar e muitas equipes partiram em busca de novos fornecedores, Colin Chapman estava entre eles.
Sem muitas opções confiáveis, Chapman acionou os seus velhos amigos Mike e Keith. A partir do projeto FVA, um motor Ford de quatro cilindros, 1.600 cm3 e 16 válvulas da Formula 2, foi estabelecida a base do motor de 3 litros, fundindo dois blocos em V. O nome do novo motor foi DFV (Double Four Valve). O novo motor DFV estreou na temporada de 1967 conseguindo vencer na F1 logo na sua primeira corrida, no GP da Holanda, novamente com a lenda Jim Clark.
Outra versão do projeto chamada FVC, de 1.800 cm3, foi usada com sucesso em campeonatos de carros esportes. 
O Cosworth DFV não era exatamente um motor revolucionário, mas estabeleceu novos padrões de eficiência e confiabilidade, se por um lado não tinha tanta potencia quanto os rivais de 12 cilindros, por outro era mais leve e tinha melhor relação peso x potência, ele possibilitava mais opções aos projetistas. O bloco era completamente fundido em alumínio e apresentava grande rigidez, essa característica foi determinante no projeto vencedor de Chapman para a F1, o Lotus 49. O modelo 49 foi o primeiro carro da F1 onde o motor era parte da estrutura do carro, dispensando o subchassi, o habitáculo do piloto, motor, câmbio e suspensão formavam uma estrutura única, porém mais rígida e leve. O Lotus 49 venceu 2 campeonatos de construtores da F1 (1968 e 1970) e do 2 títulos de pilotos (Graham Hill, 1968 / Jochen Rindt, 1970), o motor Cosworth DFV foi parceiro fundamental nestas conquistas.
O DFV também trazia outros diferenciais importantes como quatro válvulas por cilindro acionadas por duplo comando de válvulas e injeção direta mecânica, as versões iniciais entregavam aproximadamente 225 HP a 9.000 RPM, fez um par perfeito com caixas de câmbio Hewland de 5 velocidades. 
Lotus 49 e Jim Clark
A partir de 1968 o DFV deixou de ser exclusivo da Lotus e passou a ser oferecido para outras equipes, o resultado foram 155 vitórias em 15 temporadas dominando a F1 até 1971, naquela época era comum ver um grid composto quase que unicamente por motores Cosworth (exceção a Ferrari). 
Por tudo isso o DFV com as suas evoluções é considerado o motor de maior sucesso na F1 de todos os tempos.
O motor empurrou 12 de 15 títulos mundiais de F1 entre 1968 e 1982, vários dos maiores pilotos de todos os tempos foram campeões com o DFV; Jackie Stewart, Emerson Fittipaldi, Mario Andretti, James Hunt e Nelson Piquet.
Este período de glórias levou a Cosworth a ser reconhecida como a maior fabricante de motores de competição não apenas para a F1, mas em todo o mundo.  
Uma passagem interessante, apesar de não ter sucesso, na história da Cosworth foi a tentativa de projetar um carro completo de F1. A “aventura” ocorreu em 1969, o carro foi desenhado por Robin Herd e tinha como grande novidade tração nas quatro rodas! 
O carro utilizou uma transmissão projetada por Keith Duckworth e era alimentado por uma versão de magnésio do DFV. Entre outros desafios técnicos, o motor foi ligado em 180 graus e a embreagem instalada na frente para se conectar com um diferencial central. O eixo traseiro foi instalado na parte de trás do motor.
Cosworth 4WD
Logos nos primeiros testes o carro (além de feio!) mostrou sérios problemas de dirigibilidade e aderência, principalmente pela distribuição desigual de peso. Apesar do cenário pessimista conseguiram persuadir Jackie Stewart a fazer testes com o carro, depois de algumas voltas ele sentenciou que o carro era um fracasso. Mesmo com tudo isso contra, a Cosworth levou o carro para o GP Britânico de 1969 com Trevor Taylor, mas depois das primeiras voltas de treino ele foi discretamente retirado. Quando Herd saiu da Cosworth para formar a equipe Mach o projeto foi cancelado de vez.
Mas a história de sucesso da empresa não parou por ai...