24/01/2015

Playlist Route 66 - I Gotsta Get Paid

Acho que não temos dúvidas que o Rock, nas suas melhores variantes, é a verdadeira trilha sonora dos entusiastas das coisas com rodas e afins. Quem não se imagina cruzando a Rota 66 (o que restou dela) em um V8 ouvindo Creedence, ZZ Top ou Lynyrd Skynyrd?!
Vamos começar uma nova série para ajudar na inspiração desta galera;

Hot Rods, Rock and Roll e umas coisinhas a mais...


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25 Lighters on my dresser yessir I gots to get paid
25 Lighters on my dresser yessir I gots to get paid
I got 25 lighters for my 25 folks

Bout to break the mic then break 25 mo'
Bout to rip the track wit bout 25 flows
And I'm pimpin like a mac wit bout 25 hoes

25 Fly carat diamonds in my ring
25 Twelves in the trunk got to bang

Make moves to make a quick 25 mill
Come up so I can knock off big nine-nine seville
Bout to take me bout 25 yellow bones home
Doin bad to make them 25 phone home
Call daddy sayin 25 got to go get 'em, get 'em
Dmd done put it down 25 out the door
Hittin the highway doin 25 shows
25 Lil mo's slammin 25 doors
Representin fo' those holdin 25 screws in they deck
I'ma wreck and rip 25 crews quick

25 Lighters on my dressa yessir, I gots to get paid
We got 25 lighters on the dresser yessir gots to get paid

18/01/2015

Qual a sua receita? (Turbocompressor)

Em nossa conversa sobre as variadas receitas de preparação de motores, já falamos sobre ASPIRADOS e BLOWER, agora chegou a vez de falar dos TURBO-COMPRESSORES, que no Brasil ainda são os preferidos de 10 em 10 "boyzinhos", que adoram andar chiando entre um cruzamento e outro...
Até meados da década de 80 os turbo-compressores eram pouco conhecidos por aqui, não existia muita oferta de mão de obra especializada e os kits eram importados e de alto custo. Soma-se a isso a pobreza da indústria nacional que, exceção aos ônibus e caminhões, não tinham modelos de fábrica equipados com turbos.
Hoje a realidade é um pouco diferente, o custo de kits está um pouco mais acessível e já existem modelos nacionais, muitos preparadores dominam a tecnologia e alguns modelos de fábrica usam ou usaram esta tecnologia. Também contribui o fato da indústria mundial estar apostando no Turbo como uma das formas de produzir motores menores, mais eficientes e menos agressivos ao meio ambiente.
Instalar uma turbina em um motor "parece" ser a forma mais fácil e barata de conseguir potência com uma receita simples, ou seja, instala-se um kit sem ter que abrir e retrabalhar a parte interna do motor. Não é bem assim, além do que a durabilidade é outra história...
Vamos começar falar do princípio de funcionamento que apesar de ser simples não é nenhuma novidade, os primeiros turbo-compressores para motores diesel foram desenvolvidos, entre 1909 e 1912, na Suíça pela empresa Sulzer, nos EUA a General Electric desenvolveu motores turbo-comprimidos para uso aeronáutico desde 1910. Atualmente a marca mais conhecida é a Garrett que foi fundada em 1936 e desde o final da década de 1940 projeta turbinas a gás, mas temos outros fabricantes de destaque como Schwitzer, IHI, Holset e KKK.
Basicamente o sistema é composto de duas partes: Uma hélice ou turbina, que recebe os gases quentes da saída dos coletores de escapamento, os gases movimentam a hélice ligada a um eixo que aciona uma segunda hélice, ou compressor. A hélice do compressor tem outra geometria de pás e aspira uma quantidade extra de ar frio e combustível para o interior do motor, gerando a potência extra. Vale lembrar que como é um sistema que não depende apenas de partes mecânicas, como o Blower, para um funcionamento adequado as turbinas dependem do regime de rotação correto para começar a pressurização. 
Voltando a questão da instalação, é importante lembrar que nada é tão simples, ou seja, não basta comprar um kit, instalar e sair feliz e pimpão com o dobro de potência de antes. Então vamos por partes;
O primeiro passo é definir o tamanho ideal da turbina. Tal qual um comando de válvulas "bravo", existem diversas modelos de turbinas e isto terá relação direta com o resultado (potência) final. Para fazer a escolha correta é importante ter apoio de especialistas, deve-se considerar a relação das marchas, se a relação for curta demais vai limitar a turbina que não vai atingir a capacidade total ou se for longa não "encherá" a turbina. As turbinas pequenas tem uma resposta mais rápida em uma rotação mais baixa, o que pode ser incompatível com dirigir o carro em condições normal de trânsito, já os modelos maiores são a melhor solução para se conseguir pressões elevadas. 
A segunda preocupação deve ser afinar a pressão, é isso que determinará a potência final e, por consequência, a durabilidade do conjunto. Motores a gasolina normalmente usam pressão maior do que o equivalente movido a álcool porque tem taxa de compressão menor, portanto, motores flex exigem mais alguns cuidados.
Se o desejo for competição ou alta performance coloque em pauta uma série de modificações, a principal será a troca do conjunto de pistão e bielas por outro de materiais mais resistentes (capazes de resistir a pressões e temperaturas mais elevadas), velas de ignição mais frias e embreagem especial para evitar patinar devido a potência extra. A medida que a potência aumenta, câmbio, freios, coxins também precisam ser redimensionados. 
Para terminar, não esqueça que outras peças e sistemas do carro (rodas, freios, pneus) vão sofrer uma redução de vida útil, portanto o que inicialmente seria mais simples e barato pode tornar-se muito caro e desanimador se não for feito com muito critério e por gente que, realmente, conheça do assunto.

02/01/2015

Veja como é "fácil e barato" importar peças de carros

Algum tempo atrás falamos sobre os passos para importar um carro antigo, estou certo que diante de um processo tão “fácil e simples” muita gente se empolgou para importar o seu antigo! Sendo assim é natural falarmos sobre a importação de peças, afinal um dia todos estes carros vão precisar de manutenção, preventiva, claro.
De saída podemos dizer que o processo de importação de peças de carros não é tão diferente da importação de outros gêneros de produtos por pessoas físicas, mas vale o esclarecimento que falamos de peças novas compradas de pessoas jurídicas no exterior.
Antes de começar a importação, alguns cuidados;
1) Podemos comprar tudo?  Não, atualmente não é permitido comprar pneus, baterias e produtos químicos (fluidos em geral, óleos e tintas). No caso dos produtos químicos explica-se porque é necessário homologação por órgãos reguladores e/ou ambientais, no caso dos pneus pode ser mais uma questão de reserva de mercado (certamente a desculpa, digo explicação oficial, é outra).
2) Temos fatores importantes como variação cambial, impostos (muitos) e burocracia a rodo, então vale pesquisar com carinho se é mesmo tão mais caro comprar as peças aqui no Brasil, mesmo com a sede insana de lucros de alguns vendedores a frustração pode ser menor.
3) Cuidado com especificações técnicas, isso é mais complicado tratando-se de carros antigos. Pesquise e confira N vezes o que está comprando, não é simples ou garantido fazer uma devolução. 
4) Um último cuidado é com a diferença de sistemas métricos adotados entre os países. Ex. polegada x milímetros ou peso, isso parece óbvio, mas a ansiedade de colocar o seu carro para rodar de novo leva muita gente a se precipitar.
Agora, vamos ao que interessa;
1) Escolha o fornecedor. Este é um importante passo porque você precisa de uma fonte confiável, normalmente o mais seguro é fazer uma compra de grandes fornecedores online (Ex. Summit Racing), pelo menos é possível ter mais tranquilidade quanto a idoneidade do vendedor. 
Certifique-se também se a loja envia ao Brasil, do contrário você vai precisar de um serviço de redistribuição tipo “shipito.com”.
2) Escolhido as peças faça o pagamento. Pagar via cartão de crédito facilita muito, inclusive se futuramente for necessário provar alguma coisa ao fisco.
Compras de pessoas jurídicas até o exorbitante valor de US$50,00 não são sujeitos a tributação de importação. Mas, atenção porque este é o limite do valor final (produto + impostos locais + transporte + seguro), ou seja, a menos que você esteja comprando um par de parafusos, certamente será tributado.
Para valores até US$500,00 o destinatário paga os impostos na retirada da mercadoria, acima disso é obrigatório preencher uma DSI – declaração simplificada de importação no site da Receita Federal para retirar o pedido. A saída é tentar dividir o pacote.
3) Feito a compra vamos ao transporte. Os fornecedores bem estruturados ajudam bastante porque já oferecem várias formas de transporte antes do fechamento do pedido, do contrário o cliente será responsável pela coleta, embalagem e despacho. 
Já ouvi diversos relatos que é melhor escolher a modalidade “courier” (DHL, UPS, FEDEX) e não correios. Os fretes via correio são mais baratos, mas os pedidos podem demorar muito e a fiscalização costuma ser mais rígida.
Fretes “courier” são mais caros, mas muito mais rápidos e isso conta se o seu carro estiver parado em alguma oficina com o mecânico p... da vida com você pela demora em chegar as peças. 
Os mais experientes na importação de peças preferem contratar um "courier" separado porque dizem sair mais barato. 
4) Os prazos de transporte podem variar muito dependendo do meio escolhido e do volume, então vamos considerar que o transporte foi feito e as peças chegaram à Receita Federal. A receita federal não tem compromisso de datas com os contribuintes (que por acaso são quem paga os salários e custos deste órgão) e costuma ser rígida com importação de peças de carros e motos, por isso é normal a encomenda ficar retida por 30 dias ou mais – enquanto isso seu carro parado na garagem...
5) Vamos pagar os nossos impostos!! Partimos do custo da mercadoria, impostos locais, transporte e seguros, tudo me moeda de origem.
Chegando no Brasil temos a variação cambial, IOF (6,38%) que hoje está igual a todos os meios de pagamento internacional. Adicione os tributos Federais II (60%) e tributos Estaduais ICMS cuja alíquota varia por estado (em torno de 18%).
6) É importante se certificar sobre qual valor tudo está sendo tributado. Se a receita federal entender que o seu pedido está com valor declarado não compatível (meia nota), o pedido pode ser taxado com um valor arbitrado. Ai você tem a escolha de aceitar e pagar, ou resolver o problema através de um requerimento chamado “Revisão de Tributação”, baixado pelo site da própria receita e entregue nos correios. Sem comentários, ok?
Lembrando que só a revisão pode levar mais de 30 dias úteis.
7) Por fim, um cuidado que vale o mesmo para importação de carros, a compra de pessoa física não pode ultrapassar US$3.000,00, senão a importação entra no processo de expedição de Guia de importação e já viu...
Algumas indicações;
Summitracing.com = Um dos maiores fornecedores on-line, multimarcas, mais focado em peças mecânicas em geral, ótimo para peças de muscle cars. Basicamente oferece fabricantes que atuam diretamente no mercado americano. 
Jegs.com = É um concorrente direto da Summit Racing, disponibilizam um catálogo gratuito por correio que pode facilitar na escolha das peças. 
car-part.com = Tem boa variedade de peças antigas e de marcar europeias, se você não acha a peça pode enviar um email e eles te auxiliam na escolha (não testamos). Costumava oferecer peças de funilaria, cuidado com o custo do frete! 
Amazon.com = Um dos mais confiáveis sites de compras no mundo, dá para encontar peças para várias marcas de carros, mas não envia diretamente para o Brasi.
Yearone.com = Esta empresa já apareceu em um monte de programas do Discovery Channel, o negócio deles é Muscle Cars.
Ebay.com = Tal qual o nosso Mercado Livre, muitos fornecedores diferentes e coisas usadas. Até onde sabemos não faz entrega direto ao Brasil.
Shipito.com = Não é um site de vendas, ele te fornece um endereço nos EUA onde você pode mandar entregar a peça. Uma vez recebido você faz a transferência do transporte via Shipito. Tem versão em português.
Boas compras!!!!