12/12/2019

Embassy Racing With Graham Hill

Aqui no blog adoramos os "garagistas" (não é novidade para os nossos milhões de seguidores), por isso chegamos a "Embassy Racing With Graham Hill", ou simplesmente "Embassy Hill".
A equipe foi criada em 1972 pelo então bicampeão mundial de F1 Graham Hill, quando aos 43 anos, decidiu sair da equipe Brabham e criar o seu próprio time para o campeonato de 1973. Além de dono, ele seria chefe de equipe e principal piloto...
Usando de toda sua influência, Hill garantiu o fornecimento de motores Ford Cosworth V8 e um surpreendente patrocínio com a marca de cigarros Embassy, os carros seriam comprados da Shadow (modelo DN1).
Os resultados de 1973 beiraram o medíocre, conseguiram apenas um nono lugar em Zolder, tiveram poucos abandonos e mostraram confiabilidade, mas simplesmente faltava velocidade ao carro.
Para a temporada de 1974 a equipe decidiu comprar um chassis da Lola (modelo T370), Hill continuaria como primeiro piloto e o segundo carro foi conduzido por Guy Edwards, Peter Gethin e Rolf Stommelen. Hill marcou um único ponto no GP da Suécia, o carro desta vez parecia um pouco mais veloz, mas houve muitos abandonos.
Em 1975, Hill estava com 45 anos e parecia ter chegado ao final de sua carreira de piloto, a maior prova foi o "Mr. Mônaco" não conseguir se classificar para o GP de Monte Carlo naquele ano. Assim, não houve alternativa, Hill se aposentou e passou a focar em liderar a equipe. 
Foram contratados novos membros e um jovem e promissor piloto britânico vindo da F3, Tony Brise. Em sua nona corrida, GP da Itália, Brise se classificou em sexto lugar, à frente de pilotos como Hunt, Reutemann, Peterson e Andretti 😍😍.
A equipe começou o ano com o chassis Lola T371, modificado pelo designer Andy Smallman, mas ainda no início do campeonato Smallman deixou a Lola para trabalhar em tempo integral na Embassy Hill, o carro recebeu novas  modificações e foi renomeado GH1.
A equipe conseguiu o 6o. lugar no GP da Suécia com Brise, mas infelizmente a temporada foi marcada pelo GP da Espanha, em Montjuïc. Uma quebra da asa traseira lançou o carro de Rolf Stommelen na multidão, mantando quatro pessoas e deixando Stommelen ferido e fora até a segunda metade da temporada. Stommelen foi substituído por um novato chamado Alan Jones, que ainda conseguiu um impressionante 5o lugar no GP da Alemanha.
Apesar das dificuldades, a equipe estava muito otimista para a temporada de 1976, mantiveram o motor Cosworth DFV e Andy Smallman projetou do zero o novo carro, que foi batizado de GH2. 
Logo nos primeiros testes de outono realizados em Silverstone, Tony Brise conseguiu tempos muitos bons com o novo chassis GH2, mas veio o destino e mudou tudo, tragicamente...
Na noite de 29 de novembro de 1975, após outra bateria de testes em Paul Ricard, os principais membros da equipe voltavam de avião para Londres. Por volta das 22hs o avião caiu próximo a Arkley, pegando fogo e matando todos a bordo. 
Graham Hill era quem pilotava o Piper Aztec, com ele estavam no avião o gerente Ray Brimble, o piloto Tony Brise, o designer Andy Smallman e os mecânicos Terry Richards e Tony Alcock.
Após a tragédia apenas o vice-gerente da equipe e dois mecânicos estavam vivos, assim foi impossível continuar. Os ativos foram vendidos e a equipe foi fechada.
Terminava, tragicamente, a história de uma promissora equipe de F1, mas o pior de tudo foi a perda das 7 vidas dos que estavam no avião, entre elas um dos maiores nomes da F1 em todos os tempos 😥😥.

11/12/2019

Carros Feios (Parte 2)

E dando continuidade a nossa série sobre "carros projetados por designers com dor de barriga", neste post lembramos 3 "bons" exemplos de carros vindo do oriente (Coréia do Sul e India).
Mas se você gosta, tudo bem, gosto é livre!
4) SsangYoung Rodius
O Rodius foi lançado nos mercados da Austrália, Chile, Nova Zelândia, Malásia, Tailândia, Filipinas, Cingapura e África do Sul (com o nome de Stavic).
Era um MPV com características interessantes, tais como configurações de 7, 9 e 11 lugares e interior com assentos revertidos em mesas ou até retirados para aumentar a área interna de carga.
O que não foi unanimidade entre os consumidores, definitivamente, foi o seu visual, principalmente da traseira. 
Ainda assim, o Rodius continua firme em produção desde 2004. Uma prova viva de que gosto não se discute.
5) Daewoo Espero
Foi produzido entre 1990 a 2000, aqui no Brasil foi vendido a partir de 1994.
Em nosso país o Espero chegou aos dez importados mais vendidos, sua principal atratividade era ser uma opção de mercado com custo favorável e bem equipada perante os concorrentes.
Mas, mesmo com as suas boas características técnicas, o Espero nunca despertou muita "paixão" entre os consumidores, o seu estilo era do tipo ame-o ou odeio-o!
O mais interessante é que o desenho deste carro foi feito pelo estúdio Bertone, criadores de alguns dos carros mais lindos e desejados ao longo da história dos automóveis...
6) Tata Nano
O micro carro da Tata Motors foi lançado em 2008, com a promessa de custar cerca de US$2.500,00. 
A proposta da Tata para o Nano, nada modesta, era oferecer um dos carros mais baratos do mundo (e vender muito!). 
Mas, após 10 anos, o Nano foi retirado de produção com apenas 300.000 unidades vendidas, contra uma estimativa inicial da fábrica de vender 250.000 unidades/ano.
As vendas foram afetadas, principalmente, por sérios problemas de qualidade como baixa confiabilidade e  probabilidade de incêndio (Não é o Marea!), nem precisamos dizer que o estilo também não ajudou em nada...
Por hora é isso, esperamos não acharem que fomos injustos com algum carro.
Aqui a terceira parte desta série... 

02/12/2019

Carrera Panamericana - Parte 2

Começamos a história desta incrível corrida aqui, hora de continuar a falar desta jornada...
Na terceira edição da "Carrera Panamericana", em 1953, os organizadores tentaram melhorar a organização dos competidores, dividindo os carros em duas classes (esportivos e carros de produção) e quatro sub-classes (pela capacidade cúbica do motor); 
A) Sport Cars:
- Small Sports Cars, carros esportivos com motores abaixo de 1600 cc. 
- Large Sports Cars, carros esportivos com motores acima de 3500 cc. 
B) Stock Cars:
- Small Stock Cars, carros de produção com motores abaixo de 1600 cc.
- Large Stock Cars, carros de produção com motores acima de 3500 cc.
Para se ter uma ideia do prestígio esportivo que a prova atingiu naquela altura, a Carrera Panamericana foi a última etapa da temporada do "World Sportscar Championship" de 1953.
As marcas Lincoln e Lancia vieram com equipes de fábrica e levaram 1-2-3 em suas respectivas categorias, a equipe campeã de 1952, Mercedes-Benz, não participou porque decidiu manter o foco na F1. A Lancia trouxe cinco carros, sendo três D24´s com motores de 3,3 litros para os pilotos Felice Bonetto, Juan Manuel Fangio e Piero Taruffi e outros dois D24's de 3,0 litros para os pilotos Giovanni Bracco e Eugenio Castellotti. 
Na "Large Sports Cars" o vencedor foi Juan Manuel Fangio com um Lancia D24 e na "Small Sports Cars" venceu José Herrarte, da Guatemala, em um Porsche 550 Coupe. Já na categoria "Large Stock Cars" o vencedor foi Chuck Stevenson com um Lincoln Capri e na "Small Stock Cars", outro piloto americano C.D. Evans venceu com um Chevrolet 210 de seis cilindros. 
Fangio, 1953
Lamentavelmente, a edição de 1953 também ficou marcada pelo grande número de fatalidades. 
Ao todo 9 espectadores foram mortos, incluindo uma tragédia com 6 pessoas atropelados pelo Ford de Mickey Thompson, detentor do recorde de Bonneville Salt Flats. O carro de Thompson teve os freios bloqueados e capotou no mesmo local de outro acidente com Bob Christie e seu mecânico Kenneth Wood, onde várias pessoas estavam tentando ajuda-los.
Também ocorreu a trágica morte de Felice Bonetto quando este liderava a corrida. Ele perdeu o controle do carro ao entrar na vila de Silão, atingindo um edifício e morrendo instantaneamente. O Lancia D24 era aberto e de assento único, não havia co-piloto para alerta-lo dos perigos das pistas (estradas). 
Além destes acidentes, os italianos Antonio Stagnoli e seu co-piloto Giuseppe Scotuzzi, em uma Ferrari 375 MM, também perderam a vida...
Em 1954, sob mais protestos pela falta de segurança, ocorreu a quarta edição da prova. Realizada entre 19 a 23 de novembro, o percurso foi de Tuxtla Gutiérrez, Chiapas, até Ciudad Juárez, Chihuahua dividido em 8 etapas e no total 3.070 quilômetros, 150 carros começaram a corrida e apenas 85 terminaram. 
O vencedor deste ano foi Umberto Maglioli com uma Ferrari 375 Plus, ele completou a prova em 17 horas, 40 minutos e 26 segundos com a média de 173,69 quilômetros por hora (107,93 mph).
Infelizmente, manteve-se a sinistra reputação de fatalidades com mais 7 pessoas mortas, sendo quatro competidores, dois espectadores e um membro da equipe. 
Se antes do evento já havia forte pressão popular sobre o governo mexicano, após o registro das mais mortes a situação da corrida ficou insustentável, afinal, a corrida foi pensada justamente para trazer uma boa imagem ao México, mas tantas fatalidades faziam o país ser mostrado de forma muito negativa. 
Os dias da Carrera Panamericana pareciam estar contados, assunto para este post...

What´s your nickname? GORILA DE MONZA

Começamos aqui neste post essa série (promissora) com apelidos de pilotos famosos... 
Mas atenção; Como não gostamos muito de apelidos pejorativos, decidimos que alguns deles não vão aparecer em nossa lista.
Então, vamos lembrar do apelido de Vittorio Brambilla (11 de novembro de 1937, Monza, Itália e falecimento em 26 de maio de 2001, Lesmo, Itália).
Brambilla participou de 79 provas da F1 entre 1974 e 1980 e teve 1 vitória (GP da Austria, 1975), consta que este apelido fofinho teve 3 motivos; a rima do seu nome em inglês (Brambilla = Gorilla 😩😩), sua "agressividade" ao volante e pelo seu porte físico. 
O também falecido Dr. Sid Watkins dizia "O seu aperto de mão é esmagador!!!".

18/11/2019

Playlist California - California Über Alles

Mais uma faixa para nossa playlist de músicas com "California" no nome...
Agora com um pouco de punk rock, a banda Dead Kennedys foi formada em 1978 em São Francisco, e marcou a cena do punk durante os anos 1980.
O single "California Über Alles" de 1979 foi uma crítica ao então governador da Califórnia, Jerry Brown. 
O curioso foi que naquele ano, o vocalista Jello Biafra, se candidatou ao cargo de prefeito de São Francisco. Entre suas propostas, ele previa que os políticos fossem obrigados a  usar um nariz de palhaço e os policiais fossem escolhidos em votação direta com a população. Ele teve mais de 6 mil votos e ficou em quarto lugar...

I am governor Jerry Brown
My aura smiles and never frowns
Soon I will be president
Carter power will soon go away
I will be Führer one day
I will command all of you
Your kids will meditate in school
Your kids will meditate in school

California über alles
California über alles
Über alles California
Über alles California

Zen fascists will control you
Hundred percent natural
You will jog for the master race
And always wear the happy face
Close your eyes, can't happen here
Big Bro' on white horse is near
The hippies won't come back you say
Mellow out or you will pay
Mellow out or you will pay

California über alles
California über alles
Über alles California
Über alles California

Now it is 1984
Knock, knock at your front door
It's the suede denim secret police
They have come for your uncool niece
Come quietly to the camp
You'd look nice as a drawstring lamp
Don't you worry, it's only a shower
For your clothes here's a pretty flower
Die on organic poison gas
Serpent's egg's already hatched
You will croak, you little clown
When you mess with President Brown
When you mess with President Brown

California über alles
California über alles
Über alles California
Über alles California

09/11/2019

Mr. Gasser & The Weirdos

Para quem acompanha estes blog, não é muita novidade falarmos de Ed "big daddy" Roth e suas criações, como o indefectível Rat Fink.
A mente criativa de Big Daddy fez diversos carros, motos e personagens sensacionais, mas ele não parou por aí e também se aventurou pelo mundo da música, no estilo surf music, claro...
Essa história aconteceu no começo dos anos 1960, foi quando Ed Roth adotou um dos seus apelidos e nome do seu personagem, Mr. Gasser, para junto com alguns amigos criar uma banda chamada “Mr. Gasser & the Weirdos”.
Mas, de verdade, eles não eram bem um grupo musical tradicional, Roth e os seus amigos músicos gravaram apenas em estúdio e não saíram fazendo shows ou turnês pelas estradas americanas. 
Não consegui (ainda) descobrir se a proposta era essa mesma ou se houve alguma outra razão, talvez porque para Roth a banda não era mais uma diversão do que seu foco principal, vamos lembrar que naquela época os seus carros, personagens e produtos licenciados estavam fazendo muito sucesso (de público e renda).
Voltando ao assunto, o próprio Ed Roth assumia os vocais e grandes músicos de estúdio da época participaram da brincadeira, entre eles temos Glen Campbell (vencedor de um Grammy), James Burton (guitarrista indicado ao Rock Hall of Fame), Steve Douglas, Carol Kaye e Earl Palmer (também indicado ao Rock Hall of Fame), a produção das gravações ficou com o produtor e arranjador Gary Usher.
Os Weirdos não tiveram uma longa carreira, só lançaram três bizarros LPs através da gravadora Capitol Records, são eles; Hot Rod Hootenanny (1963), Surfink (1964) e Rods N 'Ratfinks (1964).
Os 3 LP´s tem ao todo 34 faixas, compondo a carreira "inteira" da “banda”. 
Ao ouvir as músicas é impossível, para quem tem mais de 45 anos, não lembrar dos filmes da década de 1960 que passavam na sessão da tarde, falando de surf music...
Mas, qualidade musical a parte, o destaque total fica com as capas dos discos, ilustradas com as famosas imagens dos personagens / monstros em carros envenenados e uma, claro, só com o Rat Fink, vale a pena dar um "zoom" nas imagens que estão neste post.
As músicas do grupo eram ligadas ao mundo de Ed Roth, ou Mr. Gasser, basicamente, contavam histórias sobre surf e hot rodding, ou seja, os passatempos favoritos de Ed Roth e sua turma. As letras reforçavam a ideia de que ser diferente ou estranho era bom, e ser da turma (ou Weirdo) era legal. 
Enfim, mais uma maluquice de um dos maiores ícones da Kultura Kustom.
Já conhecia ou gosta do som de Mr. Gasses & The Weirdos? 
Então dá uma conferida no material abaixo que encontramos no Youtube...

06/11/2019

Matra Sports

A Matra (Mécanique Aviation Traction) foi um grupo de empresas francesas, fundada em 1937, de propriedade da família Floirat. O grupo atuou em uma grande gama de atividades; automóveis, bicicletas, aeronáutica e até armamentos.
Entretanto, o nome Matra ficou famoso mesmo na década de 1960, quando comprou a fábrica de automóveis de René Bonnet e começou a produzir automóveis, criando a Matra Automobiles.
Através da sua divisão esportiva, Matra Sports, a Matra produziu carros de corrida e esportivos de muito sucesso, em 1965 foram formadas as equipes Matra Elf e Matra Sports sediadas em Champagne-sur-Seine, em 1967 venceram os campeonatos francês e europeu de F2 com o modelo MS5 e os primeiros bons resultados na F1 começaram a aparecer, com um jovem piloto chamado Jacky Ickx.
MS 5
A Matra focou de vez na F1 em 1968, a equipe mudou suas operações para Vélizy-Villacoublay nos subúrbios de Paris, o seu piloto principal era Jackie Stewart, que naquela época já tinha vitórias na F1 pela equipe Tyrrell que utilizou o chassis Matra MS10.
Em 1969 o presidente da Matra, Jean-Luc Lagardère, tomou a decisão de não competir na F1 diretamente, assim os esforços passaram a ser direcionados na equipe de Ken Tyrrell que foi renomeada Matra International.
Foi concebido o novo chassis MS80 desenvolvido por Gérard Ducarouge e Bernard Boyer, eles introduziram os revolucionários tanques de combustíveis estruturais (baseados em conceitos da aviação), deixando o chassis 15kg mais leve, no projeto utilizaram o motor Ford Cosworth DFV. 
MS 10
Stewart venceu o título da temporada de F1 de 1969 com impressionantes 6 vitórias (GP's da Africa do Sul, Espanha, Holanda, França, Reino Unido e Itália), a Matra virou instantaneamente uma sensação, foi a primeira vez que uma equipe ganhava o campeonato no ano seguinte da sua estreia na F1 e era a primeira equipe Francesa campeã. Foi mesmo um ano cheio para a Matra, fora das pistas também foi fechada a aquisição da Simca criando a Matra-Simca Division Automobile, com isso a equipe mudou-se para Romorantin-Lanthenay.
MS 80
Em 1970 a FIA baniu os tanques estruturais por considera-los muito perigosos, isso complicou a vida da Matra, mas o pior foi não poder continuar utilizando os motores Ford Cosworth devido a junção da Matra com a Simca, essa situação obrigou a Matra solicitar para Ken Tyrrell usar o novo motor V12.
O novo carro chegou a ser testado por Stewart, mas por mais motivos extra pista a associação Matra e Tyrrell teve que ser desfeita. A maior parte do orçamento da equipe vinha justamente da Ford e o patrocinador principal (ELF) tinha uma parceria anterior com a Renault, que impedia o acerto com a Simca. 
Ainda assim, o motor V12 chegou a ser usado na F1 pela Shadow no modelo DN7, vencendo uma prova extra-campeonato em 1975. 
F1 a parte, foi mesmo nas corridas de resistência que os resultados foram mais expressivos, o Matra MS670 venceu as 24 horas de Le Mans em 3 anos seguidos (1972, 1973 e 1974) e a equipe levou o campeonato mundial de marcas duas vezes, em 1973 e 1974.
MS 670
Em 1979 as operações esportivas foram adquiridas pela Peugeot que criou a Automobiles Talbot (bom assunto para um outro post), mudando novamente a sede da equipe, desta vez para Vélizy-Villacoublay.
Em 1994, o grupo Matra tornou-se uma subsidiária do Grupo Lagardère e até hoje opera sob esse nome, mas nunca mais se aventurou pelas pistas.
Falem a verdade, entrem neste post e digam se não dá saudades de ouvir um ronco destes na F1 atual!!! 
(ou você prefere o "ensurdecedor" som de um Tesla?!?😱😱)
PRINCIPAIS RESULTADOS DA MATRA SPORTS
Total de corridas (*): 273 
Vitórias (*): 115
Voltas mais rápidas (*): 92 
5x Campeã Francesa de Fórmula 2 (1966, 1967, 1968, 1969 e 1970)
3x Campeã Europeia de Fórmula 2 (1967, 1968 e 1969)
3x Campeã Francesa de Fórmula 3 (1965, 1966 e 1967)
2x Campeã Mundial de Marcas (1973 e 1974)
3 vitórias nas 24 horas de Le Mans (1972, 1973 e 1974)
2 vitórias no Tour de France Automobile (1970 e 1971)
(*) Em todas as categorias, exceto na F1
RESULTADOS APENAS NA F1 (1967 a 1972)
Total de Corridas: 61
Vitórias: 9
Voltas mais rápidas: 12
Pole-positions: 4
Campeão Mundial de Pilotos (1969, Jackie Stewart, MS80)
Campeão Mundial de Construtores (1969, Matra-Elf International)

04/11/2019

Hot Symphony - Spitfire

Mais uma sinfonia motorizada que não tem rodas, mas é demais!
Projetado em 1936, o Spitfire entrou em serviço em agosto de 1938, o nome ver do inglês spit (cuspir) e fire (fogo), "cuspidor de fogo" que diz respeito a uma pessoa (especialmente mulher) de temperamento explosivo. E neste caso, bota explosivo nisso!!
Tem também aquela história que é uma referência ao fogo expelido pelo escapamento no momento de partida...
O Spitfire foi produzido de 1938 até 1948, na versão Mk I era equipado com motor Merlin de 990 hp e chegava a 560 km/h, na versão final Mk 47 usava o motor Griffon de 2.200 hp atingindo 723 km/h.
Em 1961, foram retirados de ação os últimos exemplares que ainda serviam no Corpo Aéreo Irlandês.





19/10/2019

Carros Feios (Parte 1)

Certamente que gosto é gosto, mas outro dia eu estava assistindo a série "Breaking Bed" (excelente!) e veio a ideia de fazer uma série de posts só com carros feios...
A inspiração veio do carro do protagonista da série, um PONTIAC AZTEC, que toda hora que aparecia era um choque; Que carro feio!
Vamos combinar, a ideia aqui não é falar de qualidade ou desempenho dos carros, só o aspecto visual (horrível 😱😱) mesmo. 
Fizemos uma busca para montar a nossa lista sobre o assunto e achamos diversos modelos, digamos, "estranhos", assim cada post terá 3 carros de cada vez. 
Começando pelo dito cujo citado acima;
1) PONTIAC AZTEC
O modelo do Sr. Walter White foi produzido no mercado americano entre 2001 e 2005, até que tinha uma motorização razoável; motor 3.4L V6 e transmissão automática de 4 velocidades.
O carro era categorizado como metade SUV e metade minivan, a proposta era justamente criar um modelo que atenderia vários perfis de consumidores. 
Mas, apesar do bom conjunto mecânico, o estilo do carro não agradou a maioria dos consumidores ao ponto de começar a virar piada no mercado. 
As baixas vendas e a "fama de feio" levaram a GM a tirar o carro do mercado, apenas 4 anos após o seu lançamento.
2) Ford KA (primeira geração)
Lançado na Europa em 1996 e no ano seguinte aqui no Brasil, esse pequeno carro nunca foi uma unanimidade entre os consumidores, mesmo tendo sido eleito o "carro do ano" de 1998 por várias revistas especializadas no Brasil.
Nesta época, a Ford insistia com linhas ovais em seus modelos, meio similares ao logo da fábrica, esse estilo sempre provocou reações do tipo "ame ou odeie".
Enfim, pelo menos dá para dizer que o carro não passava despercebido.
Por outro lado, temos que admitir, não chegou a fazer feio em volume de vendas aqui no Brasil, principalmente pelo custo x beneficio favorável entre os modelos 1.0 que lideravam as vendas naquela época.
3) Fiat MULTIPLA
Apesar de ser um MPV, esse carro usava a plataforma do Fiat Brava. 
Foi lançado em 1999 no mercado Europeu, nem precisa dizer que o seu estilo nunca arrebatou corações.
Os seus defensores argumentavam que era um estilo diferente, bem a frente do seu tempo... sei...
Para tenta mudar o jogo o carro chegou a passar por uma re-estilização logo depois do lançamento, pois a Fiat apostava na consolidação de uma nova categoria de mercado e ainda colocava muitas fichas no Multipla.
Mesmo assim, as vendas do modelo continuaram sem empolgar e o Multipla acabou saindo do mercado em 2004, apenas 5 anos após o seu lançamento.

E ai? Discordou de alguns destes carros serem chamados de (muito) feios
Aqui no blog o gosto e opinião é livre!

16/10/2019

Hot Compilation - Crashes (round 2)

Mais alguns vídeos (primeira parte foi aqui) de acidentes idiotas em corridas.
Podem se divertir a vontade, lembrando que ninguém se machucou para valer, exceto o orgulho.

Em breve mostraremos mais...

03/10/2019

Hot Logo - Volkswagen

Por conta da recente releitura do logo da Volkswagen, damos andamento a nossa série da evolução dos logos das grandes marcas com as mudanças na dita cuja;
Vejam no detalhe o que mudou, sei lá, parece que voltamos a 1945...

01/10/2019

Playlist California - Going to California

Dando andamento a nossa playlist com músicas que tem California no nome, agora vamos com um clássico de 1971 do álbum "Led Zeppelin IV"...
A composição é dos senhores Robert Anthony Plant e de James Patrick Page, já ouviram falar destes caras? 


Spent my days with a woman unkind
Smoked my stuff and drank all my wine
Made up my mind to make a new start
Going To California with an aching in my heart
Someone told me there's a girl out there
With love in her eyes and flowers in her hair

Took my chances on a big jet plane
Never let them tell you that they're all the same
The sea was red and the sky was grey
Wondered how tomorrow could ever follow today

The mountains and the canyons started to tremble and shake
As the children of the sun began to awake

Seems that the wrath of the Gods
Got a punch on the nose and it started to flow
I think I might be sinking
Throw me a line if I reach it in time
I'll meet you up there where the path
Runs straight and high

To find a queen without a king
They say she plays guitar and cries and sings
La la la la
Side a white mare in the footsteps of dawn
Tryin' to find a woman who's never, never, never been born
Standing on a hill in my mountain of dreams
Telling myself it's not as hard, hard, hard as it seems

Mick Jagger e os Hells Angels

Não é exatamente uma novidade, mas existem  pessoas que ainda se impressionam com a "longevidade" dos Rolling Stones perante tantos excessos do passado; mulheres, bebidas, sexo, drogas, etc. 
E, pelo que parece, Mick Jagger é o maior sobrevivente de todos, afinal além da "vida louca" ele também sobreviveu a uma tentativa de assassinato por membros dos Hells Angels! 😱😱😱
Wtf! Como assim? 
Calma, vamos contar essa história que de tão doida até parece ser pura invenção, mas foi bem real e séria...
Essa bizarrice ocorreu no começo dos loucos anos 1970, a data é um pouco incerta porque até alguns anos atrás o fato era pouco conhecido. 
Naquela época os Stones viviam o auge de popularidade, apesar disso tentavam a todo custo desvincular a imagem da banda com o trágico festival de Altamont (contamos tudo isso aqui) e, do outro lado desta história, os Hells Angels nunca se conformaram por levarem toda culpa pela tragédia.

Essa situação alimentou um forte desejo de vingança dos capítulos dos Angels envolvidos no episódio, eles queriam a todo custo dar o troco pela falta de apoio e lealdade dos Stones ao MC após o festival.

Então pensaram; "O que vamos fazer para se vingar?
Essa é fácil, vamos matar o Mick Jagger!!" 😱😱
Para levar adiante essa maluquice, bolaram um plano para atacar Mick Jagger na sua casa de férias, que ficava na área de Hamptons em Long Island, Nova York. 
propriedade era muito bem vigiada por seguranças particulares, então para não serem notados os motoqueiros decidiram chegar de barco, zarpando de Long Island Sound. 
Motoqueiros se virando no alto mar??!?! Esse plano deve ter sido elaborado por algum gênio do MC... 
Bem, felizmente, as coisas realmente não deram certo. Logo após zarparem eles foram apanhados por uma tempestade, o barco em que estavam foi inundado e acabou virando, jogando os malucos ao mar e, até onde se sabe, todos sobreviveram.
Na época o FBI estava na cola dos MC 1%ers e os Hells Angels encabeçavam a lista, mas este caso não trouxe maiores complicações com a polícia porque o caso só foi descoberto em 1985, durante uma outra investigação sobre os Hells Angels
Mick Jagger, ao que se sabe, nem percebeu na época que sua vida correu perigo e até hoje não fala abertamente sobre o caso. 
Jagger em Altamont, sob a "segurança" dos H.A.
Por isso tudo muitos detalhes desta história absurda permanecem desconhecidos, ninguém foi preso porque não houve nenhum crime e nenhuma queixa.
Os Angels nunca mais tentaram nada contra os Stones ou outras bandas que estiveram em Altamont, inclusive, em 1972 o Angel que cometeu o assassinato de Meredith Hunter, Alan Passaro, foi absolvido por legitima defesa porque Hunter também estava carregando uma arma.
Definitivamente, fatos como esse marcaram o declínio do otimismo hippie dos "Swinging Sixties” da década de 1960... 🎵🎵
O fim da era do "love and peace" ou "making love not war". 🌈🌈

18/09/2019

Cascos - Lap 5 (Grã Bretanha)

Após mostrar alguns "famosi caschi da pilota" vindos da Itália, vamos lembrar dos grandes ases da Grã Bretanha, considerando todos os países do Reino Unido (Inglaterra, Escócia, Gales e Irlanda).
Vale lembrar, de novo, que por hora tiramos os campões da F1 desta lista.  
Brian Redman
Dan Wheldon
David Hobbs
Derek Warwick
Jamie Green
John Watson
Jonathan Palmer
Sir Stirling Moss