20/01/2019

Hot Symphony - Offenhauser

Já contamos a história dos motores Offenhauser aqui neste post de 2016, mas faltou uma parte importante: o maravilhoso som destes motores.
Erro corrigido, agora é subir o som e curtir!

11/01/2019

Colours (1/2)

Para muitos entusiastas, um carro não é "customizado" de verdade sem uma pintura exclusiva...
Aqui não somos tão radicais assim, mas para estes "extremistas" isso quer dizer que não basta a cor ser diferente da original, a pintura terá que ter efeitos ou cores customizadas, o que normalmente só é conseguido através de técnicas especiais!!
Atualmente, temos varias opções para criar uma pintura customizada, mas ainda (ufa!) demanda muito talento e técnica, então dependendo de qual for a escolha haverá considerável aumento do custo da restauração ou personalização.
Mas, nem sempre foi assim...😕 
Sabemos que a indústria automobilística surgiu na virada do século XIX para o século XX, na época os automóveis eram pintados à mão com um pincel, exatamente como as carruagens e carroças. 
Nos anos 1900 as tintas usadas eram chamadas de "esmalte índia", muito rudimentares pelo tempo necessário para secagem, dificuldade de aplicação e baixa durabilidade. 
Além disso tudo, basicamente, as opções de cores disponíveis eram; preto, marrom escuro e verde escuro.
Por volta dos anos 1920 ocorreu uma pequena revolução com o aparecimento dos esmaltes de nitrocelulose, estes secavam muito mais rápido e podiam ser pulverizadas em vez de aplicadas por pinceis (escovação), as variações de cores também aumentou bastante.
Na década seguinte vieram os acabamentos brilhantes e tintas mais duráveis, o gosto do público também mudou e o "pretinho básico" e cores escuras foram perdendo espaço para tons mais claros, alegres e efeitos como as pinturas em "2 tons".

A evolução continua até hoje com as tintas ecologicamente corretas a base de água, que estão rapidamente substituindo os produtos a base de petróleo muito mais poluentes e tóxicos...
Mas chega de história, o  foco neste post são as técnicas (e artistas) de pintura personalizadas. 
Esta forma de "arte" nos carros se desenvolveu junto com os movimentos de customização, kultura kustom e hot rods, que ocorreu a partir do final dos anos 1930, principalmente nos EUA.
Aqui no blog já falamos de alguns destes artistas em outros posts; Ed Roth, Von Dutch, Dean Jeffries, entre outros. 
Antes de falar de técnicas, vale lembrar de 3 regrinhas importantes quando se fala de pintura customizada:
1) Faça testes antes de começar a pintar para valer;
Não existe uma receita pronta, então como prever qual será o verdadeiro resultado? 
Simples, testando!
Aqui vale esclarecer que os pintores experientes não confiam apenas em amostras de catálogo, sempre haverá uma diferença de tons. Isso ocorre porque a tonalidade real da tinta aplicada sofre variação conforme o ângulo de visão e, principalmente, da incidência de luz natural.
Mas atenção; não faça os testes direto no seu carro, comece fazendo testes em objetos para prova, óbvio!

2) Não esqueça de prever como será fazer retoques ou pequenos reparos;
Em um carro com pintura especial é complicado fazer um retoque ou uma repintura parcial, isso se for possível...
Muitas vezes para reparar um risco ou uma pequena batida será necessário pintar a peça toda, quando não o veículo inteiro, do contrário a área repintada ficará com manchas ou diferenças gritantes dos tons.
Combine a técnica de pintura escolhida com o uso final do carro, se for um carro de uso constante existirá muito mais probabilidade de pequenos riscos ou batidas.
Outra boa prática é guardar um pouco da tinta original, mesmo sendo difícil manter a tinta por muito tempo sem estragar.
3) Gosto não se discute! 
Dizem que no máximo se lamenta 😄😄... 
O fato é que mesmo que o orçamento disponível for ilimitado, não haverá certeza de sucesso. Então, é melhor ir com calma na imaginação!
As principais técnicas de pinturas estão citadas na segunda parte deste post...

02/01/2019

Feliz 2019!!!

Nossos sinceros votos deste blog aos seus leitores / amigos / cúmplices...
(Colaboração do amigo Chico Belasque, direto de CWB)