01/06/2019

As maiores "não vitórias' em Le Mans...

Mais uma edição da corrida mais fantástica do mundo se aproxima, as 24 horas de Le Mans que neste ano terá a 87a edição acontecendo entre 13 a 16 de junho.
Uma corrida destas e com tantas edições acumula muitas histórias fantásticas e algumas tristes, então aproveitando a deixa lembramos as maiores "não vitórias" da prova, sim, porque nesta corrida não existe derrota, todos que encaram este desafio são vitoriosos! 😉
  • 1952 (20a edição): Neste ano tivemos a incrível história de Pierre Levegh "quase" vencendo a prova após pilotar sozinho. Já contamos esta história em detalhes neste post, basta acessar lá para lembrar...
  • 1969 (37a edição): Nesta edição tivemos a menor diferença (*) entre o primeiro (Jacky Icks e Jackie Oliver) e segundo colocado (Hans Hermann e Gerard Larrousse)... Foram apenas 6 segundos ou apenas 120 metros! Isso após 23 horas, 59 minutos e 54 segundos de disputa. Fala a verdade, como será que o Hermann se sentiu ?!! Eu preferia quebrar na primeira volta!  (*) Claro, descontando as vezes que os carros da mesma equipe cruzam próximos, fazendo pose para as fotos. 

  • 1995 (63a edição): Uma vitória perdida por conta de um adesivo! Mario Andretti, Eric Hélary e Bob Wollek em um Courage-Porsche C34 estavam disputando a ponta contra dois McLaren F1 GTR BMW, de repente Mario teve que retornar aos boxes. Motivo? O patrocinador MEITEC reclamou que os adesivos tinham caído durante a madrugada por causa da chuva e exigiu, por contrato, que o carro fosse chamado aos box para arrumar os adesivos. Detalhe, a equipe perdeu 5 minutos nos "reparos" e no final chegaram 3 minutos atrás do McLaren vencedor da Mach One Racing. Sem comentários...
  • 2016 (84a edição): Todos sabem como a Toyota nesta época perseguia a vitória em Le Mans, neste ano a vitória "quase" veio, mas quis o destino que ainda não fosse daquela vez e com requintes de "muita" crueldade. O Toyota TS050 #5 tomou a ponta na 17ª hora e lutou ferozmente com o Porsche #2 pela vitória, quando conseguiram mais de 1 minuto de vantagem e tudo parecia certo tiveram problemas mecânicos... O detalhe é que foi na PENÚLTIMA volta a 3 minutos do fim, nem os concorrentes acreditaram. O choro no pit da Toyota, em especial de Hughes de Chaunac, foi de cortar o coração.

  • 2017 (85a edição): Nesta edição poderíamos falar da Porsche que venceu após cair para ultimo lugar durante a noite, mas de novo tivemos uma vitória perdida da Toyota quando dominavam a corrida. Só que desta vez com detalhes de "pastelão"! Vamos explicar, o carro #7 liderava tranquilamente, ao parar para um pit normal a noite a corrida entrou em safety car, pelo regulamento de LM os carros que estão no box precisam aguardar o sinal verde para sair. Pois bem, Kobayashi alinhou na saída dos pits e aguardava o sinal verde quando um piloto da GT-AM, Vicent Capillare, quis fazer uma gracinha fazendo sinal de carona para o piloto japonês. Kobayashi confundiu o macacão laranja de Capillare com um fiscal dando "OK" para sair e arrancou... A equipe ficou esgoelando pelo rádio para o seu piloto não sair e tomar uma penalização, mas já era tarde... Então, Kobayashi se enrolou; parou, saiu, parou e arrancou de novo, mas desta vez usando o motor a combustão e não o motor elétrico (como é o procedimento correto no TS050 híbrido) e... queimou a embreagem!! Na boa, eu encheria o tal Capillare de porrada.

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