20/09/2018

Hot Symphony - Fiat S76

Você já ouvi falar de um carro que ficou conhecido como a "Besta de Turim"?😕
Se nunca ouviu falar, aqui vão algumas informações...
O carro em questão é o protótipo FIAT S76 construído em 1910 para bater recordes de velocidade, o seu motor tinha singelos 28.353 CC, gerando 190 CV a 1.900 rpm e velocidade máxima de 213 km/h.
Motor com mais de 28 litros? 
Isso mesmo! Um assombro para a época... 
Pois bem, foram construídos apenas 2 chassis que acabaram tomando rumos diferentes, pulando décadas nesta história, em 2003 uma equipe inglesa começou a restaurar um S76, utilizando peças das duas unidades, o resultado foi apresentado no "Goodwood Festival of Speed" em junho de 2015... 
Só vendo os vídeos abaixo para acreditar que "bestas" existem mesmo!
      

15/09/2018

Ronnie Peterson (1944 - 1978)

Nesta semana, exatamente no dia 11/09 (que data amaldiçoada), completamos 40 anos do acidente fatal de Ronnie Peterson.😌😌
O triste fato ocorreu na largada do GP da Itália de 1978, em Monza. Eu me lembro que estava assistindo a corrida pela Tv Globo, o narrador era o Luciano do Vale, as imagens foram bem chocantes.
Entretanto, prefiro lembrar de cenas como abaixo no GP da África do Sul em Kyalami, no ano de 1973, com um Lotus 72D.
Não era a toa que o apelido (*) de Peterson era "Sueco Voador", só quem sabe da dificuldade de domar uma besta destas... 
É uma coisa linda! Pena que não se vê mais esse tipo de manobra hoje em dia.
(*) Taí uma boa sugestão para uma nova série: Apelidos dos grandes pilotos.

14/09/2018

11/09/2018

Cascos - Lap 1

Vamos começar a falar deste tema defendendo a tese (pelo menos deste blog) de que pintura de capacete é algo quase "sagrado", e o que é sagrado não se mexe!
Ou seja, somos da época que a pintura do capacete tinha forte relação com a identidade do piloto, mostrando um pouco das suas crenças, valores, personalidade, nacionalidade, etc.
Aqui para nós um certo capacete amarelo e outro branco e vermelho nos trazem tantas boas lembranças!
Se a pintura é sagrada, portanto, não deveria mudar todo ano, ou até várias vezes no mesmo campeonato! #sqn😌
Hoje em dia muitos pilotos trocam a pintura do capacete constantemente, alguns devem trocar a pintura com mais frequência do que a cueca, estão aí Valentino, Vettel, Hamilton e Alonso para não nos deixar mentir...🙈🙉🙊
Em outros casos o piloto até mantém o padrão visual, mas acaba mudando as cores originais para combinar com seus patrocinadores da ocasião, situação comum nos EUA (lembram do capacete do Christian Fittipaldi na Indy??).
No fim esta discussão é irrelevante, se não prejudica ninguém, cada um é cada um, então vamos mudar o foco pela história dos capacetes nas corridas.
A palavra capacete é derivada de “helmet”, em Inglês é o diminutivo da palavra “helm” ou elmo em português. No início da história das corridas a motor não existiam capacetes rígidos, os pilotos usavam apenas a roupa “normal” e chapéus, bonés ou boinas para “proteger” a cabeça, na verdade era mais por estilo mesmo.
Não se sabe exatamente quem foi o primeiro a usar uma proteção no lugar de um boné, registros apontam para 1908, se bem que esses “capacetes” eram feitos de lona ou couro, a preocupação maior ainda era com a sujeira das estradas e não evitar ferimentos na cabeça, numa época que nem cintos de segurança existiam e era normal o piloto ser "ejetado" do carro num acidente. 
Os modelos eram semelhantes aos usados por pilotos de aviões, também uma invenção recente, os pilotos também usavam óculos (com lentes de vidro!) para proteger os olhos da sujeira.
Em 1914 o médico do circuito de Brooklands, Dr. Eric Gardner, foi quem pensou primeiro em tornar obrigatório para os pilotos de moto usar um capacete de couro, a edição daquele mesmo ano do Tourist Trophy em Isle of Man foi o primeiro evento de porte a colocar o equipamento como obrigatório, mesmo com rejeição de vários pilotos (quem usava era uma amostra de falta de coragem!?!?).
A conscientização da importância do capacete demorou a acontecer, essa situação só começou a mudar em 1935 quando o famoso explorador britânico Thomas Edward Lawrence (Lawrence da Arábia) morreu em um acidente de moto com apenas 46 anos de idade.
Após a segunda guerra mundial, em 1949, apareceram novos modelos baseados no hipismo com a parte superior (acima da orelha) rígida, melhorando a proteção contra impactos. 
Apenas em 1957 o capacete virou um item indispensável de segurança, quando passou a ser produzido em escala graças a fabricante norte-americana Bell.
No começo os capacetes eram abertos na frente, mas também foi um modelo Bell o primeiro modelo fechado utilizado nas corridas de carros, introduzido por Dan Gurney em 1963. 
A partir da década de 1970 a preocupação com segurança aumentou e com ela o ritmo de evolução dos capacetes, foi nesta época que as pinturas e grafismos começaram a ganhar maior importância, inclusive por causa dos patrocinadores como citamos no começo.
Em 1980 apareceram modelos com entradas de ar, sistemas de hidratação e comunicação por rádio. 
E a evolução dos capacetes continua forte, foram lançados modelos com viseiras mais resistentes (Felipe Massa que o diga), designs mais funcionais, aerodinâmicos e farto uso de novos materiais mais leves e resistentes como fibra de carbono e kevlar, certamente sempre haverá muito a evoluir e muitas vidas serão salvas.
Voltando ao início deste post, nos próximos posts deste assunto traremos alguns “cascos” famosos e suas pinturas, escolha o seu preferido (o cara da foto ai de baixo parece que já escolheu)...

09/09/2018

Advertising - Gaveta

Nestes tempos de violência (lamentável e inaceitável), talvez tenhamos que reviver velhas soluções para evitar roubos...
...para esclarecer aos (as) mais jovens, quando você ia numa balada nos anos 1980 dava para deixar na chapelaria bolsas, blusas e... seu som!
O anúncio foi mais uma contribuição do Tom Piratello.
(Pesquisei o endereço da Metalúrgica no Google Maps e o prédio ainda existe, mas está abandonado. Uma pena)