Começamos a história desta incrível corrida aqui, hora de continuar a falar desta jornada...
Na terceira edição da "Carrera Panamericana", em 1953, os organizadores tentaram melhorar a organização dos competidores, dividindo os carros em duas classes (esportivos e carros de produção) e quatro sub-classes (pela capacidade cúbica do motor);
A) Sport Cars:
- Small Sports Cars, carros esportivos com motores abaixo de 1600 cc.
- Large Sports Cars, carros esportivos com motores acima de 3500 cc.
B) Stock Cars:
- Small Stock Cars, carros de produção com motores abaixo de 1600 cc.
- Large Stock Cars, carros de produção com motores acima de 3500 cc.
Para se ter uma ideia do prestígio esportivo que a prova atingiu naquela altura, a Carrera Panamericana foi a última etapa da temporada do "World Sportscar Championship" de 1953.
As marcas Lincoln e Lancia vieram com equipes de fábrica e levaram 1-2-3 em suas respectivas categorias, a equipe campeã de 1952, Mercedes-Benz, não participou porque decidiu manter o foco na F1. A Lancia trouxe cinco carros, sendo três D24´s com motores de 3,3 litros para os pilotos Felice Bonetto, Juan Manuel Fangio e Piero Taruffi e outros dois D24's de 3,0 litros para os pilotos Giovanni Bracco e Eugenio Castellotti.
A) Sport Cars:
- Small Sports Cars, carros esportivos com motores abaixo de 1600 cc.
- Large Sports Cars, carros esportivos com motores acima de 3500 cc.
B) Stock Cars:
- Small Stock Cars, carros de produção com motores abaixo de 1600 cc.
- Large Stock Cars, carros de produção com motores acima de 3500 cc.
Para se ter uma ideia do prestígio esportivo que a prova atingiu naquela altura, a Carrera Panamericana foi a última etapa da temporada do "World Sportscar Championship" de 1953.
As marcas Lincoln e Lancia vieram com equipes de fábrica e levaram 1-2-3 em suas respectivas categorias, a equipe campeã de 1952, Mercedes-Benz, não participou porque decidiu manter o foco na F1. A Lancia trouxe cinco carros, sendo três D24´s com motores de 3,3 litros para os pilotos Felice Bonetto, Juan Manuel Fangio e Piero Taruffi e outros dois D24's de 3,0 litros para os pilotos Giovanni Bracco e Eugenio Castellotti.
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Fangio, 1953 |
Ao todo 9 espectadores foram mortos, incluindo uma tragédia com 6 pessoas atropelados pelo Ford de Mickey Thompson, detentor do recorde de Bonneville Salt Flats. O carro de Thompson teve os freios bloqueados e capotou no mesmo local de outro acidente com Bob Christie e seu mecânico Kenneth Wood, onde várias pessoas estavam tentando ajuda-los.
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Além destes acidentes, os italianos Antonio Stagnoli e seu co-piloto Giuseppe Scotuzzi, em uma Ferrari 375 MM, também perderam a vida...
Em 1954, sob mais protestos pela falta de segurança, ocorreu a quarta edição da prova. Realizada entre 19 a 23 de novembro, o percurso foi de Tuxtla Gutiérrez, Chiapas, até Ciudad Juárez, Chihuahua dividido em 8 etapas e no total 3.070 quilômetros, 150 carros começaram a corrida e apenas 85 terminaram.
O vencedor deste ano foi Umberto Maglioli com uma Ferrari 375 Plus, ele completou a prova em 17 horas, 40 minutos e 26 segundos com a média de 173,69 quilômetros por hora (107,93 mph).
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Se antes do evento já havia forte pressão popular sobre o governo mexicano, após o registro das mais mortes a situação da corrida ficou insustentável, afinal, a corrida foi pensada justamente para trazer uma boa imagem ao México, mas tantas fatalidades faziam o país ser mostrado de forma muito negativa.
Os dias da Carrera Panamericana pareciam estar contados, assunto para este post...
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