06/09/2015

Playlist Route 6 - Bad Moon Rising

Voltando a nossa playlist da rota 66, esta música foi escrita por John Fogerty em 1969, o que é muito sugestivo!
Mas, vamos com calma, não é o que você deve estar pensando. 1969 foi o ano de lançamento do Dodge Super Bee, Plymouth Road Runner e do Pontiac GTO. 
Um som do Creedence não poderia faltar...

I see a bad moon rising.
I see trouble on the way.
I see earthquakes and lightnin'.
I see bad times today.

Don't go around tonight,
Well it's bound to take your life,
There's a bad moon on the rise.

I hear hurricanes a blowing.
I know the end is coming soon.
I fear rivers over flowing.
I hear the voice of rage and ruin.

Well don't go around tonight,
Well it's bound to take your life,
There's a bad moon on the rise.

Hope you got your things together.
Hope you are quite prepared to die.
Looks like we're in for nasty weather.
One eye is taken for an eye.

Well don't go around tonight,
Well it's bound to take your life,
There's a bad moon on the rise.

Don't come around tonight,
Well it's bound to take your life,
There's a bad moon on the rise.

05/09/2015

Qual é o seu estilo? (Parte 2)

Vamos continuar no nosso assunto de "Estilos e Conceitos" no universo de customização dos carros e motos. 
Aqui vai mais alguns, já escolheu qual é o seu?
Hood Ride: Aqui temos mais um exemplo onde acaba existindo fusão entre estilo de carro com o estilo de vida dos donos...
Os chamados “Hoodies” são modelos VWs, com motores refrigerados a ar, óbvio, com suspensão “bem” rebaixada e pintura (se é que existe) cheia de imperfeições. 
O visual fica bem próximo dos Rats Hods, por isso é normal existir uma confusão entre esses dois estilos.
Os donos também costumam abusar de recursos para personalizar o carro: bagageiros, malas, cacarecos e afins.
O fato é que os aficionados deste estilo não estão nem ai para as regras de  consumismo, aparência ou opinião dos outros. 
JDM (Japanese Domestic Market): A tradução ao pé da letra seria carro do mercado doméstico japonês.
É muito comum nas ruas e corridas do Japão e outros países asiáticos, os modelos preferidos são, obviamente, carros de marcas japonesas como Honda, Nissan e Mazda (por causa do motor Wankel). 
O visual recebe modificações restritas, apenas lanternas de outra cor, rodas cromadas ou coloridas, pneus de perfil baixo e partes de carroceria, como capô, em fibra de carbono. E muito comum a adoção de um body kit dos inúmeros fornecedores especialistas.
Para os entusiastas originais, o foco era investir muito no motor para melhorar o desempenho, normalmente através da instalação de turbos e retrabalho na admissão e compressão. Para estes existe a preocupação de preservar as linhas originai do modelo, criando um visual esportivo, mas não um tuning.
Por isso é um estilo que vem sendo "poluído", não confundir com os que gostam de transformações extravagantes (e de baixa qualidade), utilizando pinturas extravagantes, rebaixamento exagerado, sistemas de som potentes, etc.
German Look ou EuroLook: Também conhecido como "German Style", é um estilo muito utilizado para customização de VW, começou com os motores refrigerados a ar e recentemente predominante nos modelos com motores refrigerados a água (VW Polo, Golf, Scirocco etc). 
Este estilo surgiu na década de 1970 na Alemanha, além da aparência o desempenho é importante, por isso muitas vezes existe farta utilização de componentes Porsche.
O tempo fez este estilo ser aplicado em carros de outras marcas europeias, dai virou o EuroLook. 
As características básicas ainda são motores fortes, escape barulhento, visual com rodas mais largas, pneus Strech (ultra baixo), para-lamas alargados e carros lambendo o chão. 
Dub Style: Criado nos EUA no início dos anos 2000, a preferência recai sobre carros grandes e SUVs como Cadilac Escalade e o Hummer H2. 
Neste estilo o principal é ostentar, chamar a atenção, por isso as principais características são as rodas grandes, suspensão a ar, interior modificado e instalação de potentes e modernos sistemas multimídia. 
Nos Estados Unidos é um estilo muito apreciado por rappers, artistas e esportistas famosos, afinal são pessoas que gostam de aparecer e ostentar a sua posição.
Ai fica uma dúvida (ou alfinetada), são pessoas que gostam mesmo de carro ou usam o carro só para aparecer??? #ficaaduvida
Tuning: Para muita gente, principalmente no Brasil, qualquer carro “modificado” torna-se um carro Tuning ou “tunnado”, mas não é bem assim... 
Esse estilo teve um grande crescimento no Brasil após o lançamento do filme “Velozes e Furiosos" e séries de TV como a “West Coast Custom”.  
Suas características comuns são pinturas extravagantes (com muitos efeitos, listas e  adesivos), iluminação exterior com efeitos de neon ou leds, suspensão radicalmente rebaixada, rodas largas, interior modificado e sistemas modernos, e potentes, de som. 
Aqui, nem sempre a parte mecânica é privilegiada, o visual vem antes, tanto que existem modificações radicais, tais como as “lambo doors” que são adaptações de portas com abertura vertical, mas ai entra num outro nível técnico de preparadores. 
Certamente o saldo bancário do dono é o limite, uma vez que quase tudo é válido, mas isso também acabou levando o estilo a perder a sua essência.
Podemos dizer que este estilo pode ser considerado como a vertente de muitos outros, novamente vamos lembrar que estilo é algo relativo, vai do gosto de cada um..

What´s your name? (Alemanha)

Você já teve curiosidade de saber qual a origem dos nomes dos grandes fabricantes de carros e motos do mundo?
Para saber um pouco mais sobre o assunto preparamos uma lista com os principais fabricantes mundo afora. Evidente que não constam todos os fabricantes, mas abordamos os mais importantes.
Ah, por motivos óbvios, vamos manter os chineses fora desta lista.

Aqui vai a primeira parte desta lista com fabricantes da Alemanha... 

NOME
FUNDAÇÃO
ORIGEM DO NOME
Audi
1947
Sobrenome
Significa o sobrenome de August Horch em latim, uma das empresas que originou o grupo
Auto Union
1932
Simbologia
União de quatro fábricas: Audi, DKW, Horch e Wanderer
Benz
1883
Sobrenome
Sobrenome do fundador Karl Benz
BMW
1917
Sigla
Abreviatura "Bayerische Motoren Werke" ou "Fábrica de Motores da Baviera".
Daimler
1886
Sobrenome
Sobrenome do fundador Gottlieb Daimler
Daimler-Benz
1926
Combinação
Unificação das empresas Daimler (Gottlieb Daimler) e Benz & Cia (Karl Benz)
DKW
1916
Sigla
A sigla significava "Dampf-Kraft-Wagen / Carro de força a vapor", depois "Des Knaben Wunsch / Desejo do menino" e mais tarde "Das Kleine Wunder / Pequena maravilha".
Horch
1899
Sobrenome
Sobrenome do fundador August Horch
Maybach
1909
Sobrenome
Sobrenome do fundador Wilhelm Maybach
Mercedes-Benz
1924
Combinação
Mercedes era o nome da filha de um grande distribuidor da marca Benz, Emil Jellinek
NSU
1873
Sigla
Em alemão de "União das Oficinas mecânicas para a produção de máquinas de tricotar".
Opel
1921
Sobrenome
Sobrenome do fundador Adam Opel
Porsche
1931
Sobrenome
Sobrenome do fundador Ferdinand Porsche
Sachsenring
1957
Simbologia
Nome de circuito homonimo na Alemanha, fabricou o Trabant que virou um dos símbolos da Alemanha Oriental
Volkswagen
1937
Simbologia
Criada pelo governo nazista para fabricar "carros do povo", significado da marca em alemão
Wanderer
1901
Simbologia
Em alemão quer dizer "O andarilho"

16/08/2015

Shadow Racing

Fundada por Don Nichols em 1968, um homem até então desconhecido, a equipe iniciou as suas atividades nos Estados Unidos como Advanced Vehicle Systems, estreando em 1970 na categoria CAN-AM como Shadow Racing Inc. 
O primeiro modelo foi projetado por Trevor Harris e os pilotos eram George Follmer e Vic Elford, o MK1 era rápido e inovador, mas deixava a desejar em termos de confiabilidade.
A partir de 1971 a equipe tornou-se realmente competitiva, foram determinantes a chegada do novo projetista Peter Bryant e o competente piloto inglês Jackie Oliver (que foi o campeão da categoria CAN-AM em 1974).
No final de 1972 Nichols decidiu dar um salto mais alto, com grande apoio financeiro da UOP – Universal Oil Products eles decidiram construir um carro para disputar a temporada de 1973 da F1. A equipe passou a se chamar UOP-Shadow, com uma nova sede de operações na Grã-Bretanha. 
Uma curiosidade por trás desta mudança foi porque entre 1973 a 1975 a Shadow participou da F1 como equipe americana e entre 1976 a 1980 como equipe britânica, até hoje é o único caso de uma equipe a mudar oficialmente a sua nacionalidade na F1 sem mudar de dono.
O modelo DN1 foi projetado por Tony Southgate, que tinha no currículo o carro da BRM que vencera o GP de Mônaco de 1972, a expectativas eram boas. A estreia veio no GP África do Sul com Jackie Oliver e George Follmer, velhos conhecidos da equipe na CAN-AM, um outro chassi foi inscrito pela equipe Embassy-Hill de Graham Hill, este já em final de carreira.
George Follmer conseguiu um pódio na segunda corrida da equipe e parecia que as boas expectativas iriam se confirmar, mas no resto da temporada a equipe pagou o preço da estreia e conseguiu apenas um resultado expressivo na penúltima etapa, com mais um terceiro lugar de Jack Oliver. A equipe terminou o campeonato em oitavo lugar com 9 pontos.
Shadow DN1
Para a temporada de 1974 as apostas continuaram altas com o modelo DN3, Jack Oliver se aposentou e uma nova e promissora dupla de pilotos foi contratada, o americano Peter Revson (herdeiro do império de cosméticos Revlon) e o francês Jean-Pierre Jarier.
A tragédia começou a tomar lugar do otimismo já na terceira etapa do campeonato, durante um treino do GP da África do Sul a suspensão do DN3 de Peter Revson falhou provocando um acidente fatal, Tom Pryce foi contratado para ser o seu substituto. O resultado mais expressivo no ano foi um terceiro lugar de Jarier em Mônaco, a Shadow repetiu o oitavo lugar no campeonato, mas desta vez com apenas 7 pontos.
O novo DN5 foi a aposta para 1975, o otimismo parecia ter voltado após Jean-Pierre Jarier fazer a pole position nos dois primeiros GPs, porém a velocidade veio acompanhada de uma crônica falta de confiabilidade. Houve uma aposta ousada no meio da temporada com o modelo DN7, os ​motores Ford Cosworth DFV que produziam cerca de 490 CV foram trocados pelo V12 Matra, estes com cerca de 550 cv. No final o resultado mais expressivo foi um terceiro lugar de Tom Pryce na Áustria, fechando o campeonato de equipes com outro oitavo lugar e apenas 7 pontos. Apesar de tudo a equipe saboreou a primeira vitória, Tom Pryce venceu a corrida, extra campeonato, dos Campeões no mesmo ano.
Shadow DN5
Nada mudou radicalmente em 1976, exceto que a UOP decidiu retirar o seu patrocínio. A falta de dinheiro fez os resultados serem sofríveis. Tom Pryce conseguiu um bom terceiro lugar na abertura do campeonato no Brasil, mas no restante do ano Pryce e Jarier pouco conseguiram e a equipe fechou o campeonato em outro oitavo lugar com 10 pontos.
A temporada de 1977 marcou definitivamente o futuro da equipe com outra tragédia, e outra vez no GP da Africa do Sul, Tom Pryce morreu após atropelar um fiscal de pista quando este atravessava, de maneira imprudente, para atender um princípio de incêndio. O extintor do fiscal bateu na cabeça de Pryce matando-o instantaneamente.
Ironicamente o substituto de Pryce, Alan Jones, conseguiu a maior conquista da equipe vencendo o GP da Áustria do mesmo ano. Conseguiram a maior pontuação da equipe, 23 pontos, mas não valeu nada mais do que o sétimo lugar no campeonato.
Shadow DN8
Em 1978 marcou o começo do fim da Shadow, Alan Jones foi para a Williams e o principal patrocinador Franco Ambrosio saiu para formar a sua própria equipe, a Arrows. 
Para tentar manter a competitividade a aposta foi contar com pilotos experientes, Clay Regazzoni e Hans Stuck, mesmo assim os resultados foram muito modestos.
O calvário continuou em 1979 com o fraco modelo DN9, apesar de ter uma boa dupla de pilotos formada por Elio de Angelis e Jan Lammers, a Shadow só conseguiu 3 pontos com um quarto lugar de De Angelis na última etapa do campeonato, o GP dos Estados Unidos.
Com tantas dificuldades técnicas e sem dinheiro, a Shadow sequer conseguiu terminar a temporada de 1980. Após apenas uma qualificação em 7 corridas a Shadow encerrava melancolicamente as suas atividades, vendendo seus ativos para a Theodore Racing, equipe de Teddy Yip.

29/07/2015

Cannonball Run

O ano era 1981, eu estava a tempos me preparando para o vestibular do colegial técnico, era um sábado e a prova seria no dia seguinte. Meu pai percebendo a ansiedade sugeriu um cinema para relaxar. 
Ideia aceita! Fui olhar no jornal (ainda não tinha internet) para escolher o filme, para mim nada melhor do que um filme cheio de carros (porque será?)...
Lá fui eu assistir a comédia “Quem não corre voa” (Cannonball Run) com Burt Reynolds. Críticas do filme a parte eu gostei do filme, muitas cenas com carros, mas eu fiquei pensando se a tal corrida ilegal na qual o filme era baseado realmente existiu. 
Sem a facilidade de pesquisar as coisas na internet (nem este blog existia para facilitar as coisas), acabei ficando muito tempo com esta dúvida...    
Chega de nostalgia, vamos falar um pouco do que foi considerado o maior evento ilegal envolvendo carros nos Estados Unidos; “Cannonball Run”. 
A ideia inicial tem ligação com outro filme sobre carros,  “Corrida Sem Fim” (Two Lane Blacktop), que serviu de inspiração para o editor da revista “Car and Driver” chamado Brock Yates, ele decidiu organizar uma corrida partindo da costa Leste (Red Ball Garage, Rua 31 em Nova York) até a costa oeste (Portofino Inn em Redondo Beach, Califórnia). 
Eram os loucos anos 1970, então para deixar tudo mais interessante colocaram apenas uma regra: Não existiriam regras!😱😱😱
Os competidores poderiam escolher qualquer carro, não haveria restrições técnicas e cada um seguiria a velocidade que quisesse (e se entendesse com a polícia), até mesmo a rota poderia ser qualquer uma. 
Que doideira! 
O lado irônico da ideia de Yates era o seu propósito, “dizem” que ele queria provar que bons motoristas em bons carros poderiam rodar em qualquer velocidade em segurança pelas estradas americanas, ou seja, as EUA poderiam adotar o modelo das autobahn alemães. Justificativa esquisita, não?!
A doideira, digo corrida, foi batizada com o singelo nome de “Cannonball Sea-to-Shining-Sea Memorial Trophy Dash”, uma homenagem a Erwin George “Cannonball” Baker que foi 143 vezes recordista da travessia dos EUA no começo do século XX.
Participantes da segunda edição
A primeira edição partiu de Nova York em 3 de maio de 1971 apenas com Yates, ele utilizou uma van Dodge modelo Custom Sportman de 230 cv batizada de “Moon Trash II”, ele levou dois co-pilotos e seu filho de 14 anos. O filho teve um papel importante na equipe porque era o observador de radares e policiais, na época o novo limite de velocidade nacional era de 55 mp/h (88 km/h). 
Para completar a “preparação” eles ficaram acordados comendo barras de chocolate (alto valor energético) e pílulas de cafeína, isso faz a preparação das equipes das 24hs de Le Mans parecer coisa de amador... 
Depois de 4.600km percorridos eles chegaram à Portofino Inn, Los Angeles, em 40 horas e 51 minutos e média de 112 km/h e consumo de 3,9 km/l. Yates relatou a aventura na revista Car and Driver e especulou sobre repetir a dose, então recebeu um telegrama dos pilotos poloneses Oscar Kovaleski, Brad Niemcek e Tony Adamowicz prometendo quebrar o seu recorde. A loucura começava a se tornar coisa séria...
Van de Kovaleski/Niemcek/Adamowicz
Os poloneses iriam utilizar um Chevrolet Sportvan de 3,2 toneladas com motor preparado, reservatório extra de óleo e tanques de combustível auxiliares com autonomia (1.000 litros) para cobrir toda a distância sem parar para reabastecer.
O ator Robert Redford também declarou que iria participar com uma Ferrari 365 GTB/4 Daytona alugada, mas teve que desistir por problemas de agenda. Depois da desistência de Redford o carro foi oferecido para Yates, afinal ele precisava de algo melhor bater a "super van" dos poloneses...
Para escolher o co-piloto Yates usou seu prestigio no meio automobilístico e chamou ninguém menos do que a lenda Dan Gurney, apesar de gostar da ideia Dan não aceitou. O convite chegou ao ex-campeão de F1 Phil Hill e ao astro das corridas de Dragster Don Garlits, ambos não aceitaram por “problemas de agenda”. 
Porém, Gurney reviu sua opinião e aceitou participar em cima da hora, segundo consta em razão de um desejo do seu sogro em seu leito de morte. Doideira sem limites...
Ferrari Daytona de Yates/Gurney
A largada da segunda edição aconteceu no dia 15 de novembro de 1971 com sete participantes. Além da Ferrari de Yates e a van do trio de poloneses, um Cadillac Sedan DeVille 1971, um MGB GT, um AMC AMX que já tinha 145 mil km e outras duas vans Dodge, uma era a Moon Trash II e a outra um motorhome (?!?!) Dodge Travco 1966. 
Como a coisa virou uma competição de verdade os participantes fizeram um acordo, nenhum dos carros ou pilotos poderia ser despachado de trens ou aviões. A outra regra foi mantida e quem chegasse primeiro ganharia.
Gurney e Yates venceram a segunda edição em 35 horas e 54 minutos, rodaram 4.607 km a uma média de 130 km/h, a Ferrari consumiu 910 litros com a média de 5 km/l. A viagem foi tranquila, a dupla só teve alguns problemas com limpadores, pneus e somente uma multa de 90 dólares por excesso de velocidade, estavam a 217 km/h em um trecho de 112 km/h (70 mph). 
O segundo lugar ficou com os poloneses com um atraso de 53 minutos, mas pelo menos não tomaram nenhuma multa. O Cadillac DeVille chegou em terceiro, 9 minutos depois da van, o último foi o motorhome Travco que pelo menos bateu
Motorhome Dodge Travco
o recorde da travessia dos EUA por um motorhome. 
No final foram 10 multas e nenhum acidente, será que Yates estava certo? 
Ainda foram organizadas mais três edições da Cannonball (1972, 1975 e 1979), mas a coisa foi se tornando perigosa e Yates parou por aí. Em 1980 ele escreveu o roteiro do filme “Quem não corre voa” (Cannonball Run) e depois a sequência que ficou conhecida no Brasil como “Agarre-me se Puderes”. 
Depois dos anos 1980 a “Cannonball Run” e os filmes foram inspiração de muitas corridas ilegais em vários países, normalmente formadas por um pessoal rico e esnobe que provocaram muitos acidentes.
Corrida ilegal nutella x raiz, entende? Nada comparado aos loucos anos 1970...