04/02/2017

Indian Larry

Um dos assuntos preferidos deste blog é a customização de carros e motos,
sempre que possível reverenciamos os grandes gênios desta arte. Nesta oportunidade vamos falar de um dos maiores na customização de motocicletas, Larry DeSmedt ou como era conhecido “Indian Larry”.
Nascido em 28 de abril de 1949, Cornwall on Hudson, estado de Nova Iorque, Larry teve uma juventude muito conturbada, ainda na adolescência foi preso mais de 30 vezes por envolvimento com drogas, assaltos e roubos. Quando tinha 18 anos participou de um assalto frustrado a um banco e levou um tiro na cabeça, sendo preso em seguida. 
Justamente durante a sua estada na prisão ele começou a mudar o seu comportamento, teve acesso à biblioteca da prisão e virou um leitor voraz. Conseguiu terminar o ensino fundamental, mas desistiu do curso superior para se dedicar a sua grande paixão, as motocicletas.
Ao sair da prisão procurou se relacionar com pessoas mais corretas, foi quando conheceu um cara legal chamado Ed Roth e passou a pintar carros para ele, depois conheceu outro cara bacana chamado Von Dutch com quem fez diversos trabalhos. Esta convivência o influenciou a tornar-se mais do que um mecânico competente, ele virou um artista da customização.
A origem do apelido veio justamente por tornar-se um especialista em motos Indians, ele foi o responsável por colocar Nova York no cenário das customizações, na época totalmente dominada pelo pessoal da Califórnia.  Em 1991 ele abriu a sua loja no Brooklyn chamada “Gasoline Alley”.
Acabou ficando famoso pelo seu estilo old-school, misturando características choppers e de motos de corrida, e por suas manobras que fazia sobre as suas motos (surfar sobre o banco era a principal delas), uma ideia não tão boa como veremos a frente.
No seu currículo também temos participações em corridas de motocicletas, filmes, vídeos, televisão e revistas. Larry conseguiu ser uma grande atração da mídia e com isso arrebatar uma grande legião de fãs. Foi destaque do show “Motorcycle Mania” com Jesse James.
Indian Larry participou de quatro episódios da série “Biker Build-Off” do Discovery Channel, estava filmando a sua famosa manobra de surfar sobre o banco quando, infelizmente, sofreu um acidente e veio a falecer logo em seguida, ele tinha apenas 55 anos de idade. Dessa forma tão estupida, no dia 30 de agosto de 2004, em Charlotte na Carolina do Norte, o mundo das motos perdia um dos seus maiores talentos de todos os tempos.
Após a sua morte seus amigos e sócios Bobby e Elisa Seeger deram continuidade aos seus negócios: uma linha de peças exclusivas, roupas especializadas e a oficina de customização, que anos mais tarde foi rebatizada para “Indian Larry Motorcycles”.
A empresa continua criando motos personalizadas conforme o estilo de Indian Larry, mas já sem a magia que somente o grande gênio das motocicletas Indian tinha.
Para saber mais: https://indianlarry.com/

Bibendum (Michelin Man)

Várias marcas de carros, motos e afins são facilmente reconhecidas por seus símbolos e mascotes corporativos, temos vários exemplos como o “Spirit of Ecstasy” da Rolls Royce.  Neste contexto existe um simpático boneco criado a mais de 100 anos que é um dos mais populares, embora nem sempre lembrado (pelo menos no Brasil) pelo seu nome real, o “Bibendum” ou o “Michelin Man”.
A história desta mascote balofa começa um pouco por acaso, como a maioria das boas ideias...
Em fevereiro de 1893, André Michelin, dava uma palestra sobre o “inovador” produto chamado pneu na Sociedade dos Engenheiros Civis, explicando a importância dos pneus para uma viagem mais segura e confortável. Foi então que ele disse uma frase que acabou entrando para a história: "O nosso pneu bebe os obstáculos!". 
Em 1894 na Exposição Universal e Colonial de Lyon, o seu irmão Edouard Michelin observa algumas pilhas de pneus na entrada do pavilhão, ele comenta com André que colocando braços e pernas aquilo viraria um boneco!
Os irmãos Michelin seguiram a vida, em 1897 Édouard observava os desenhos do cartunista Rossillon (assinava com o pseudônimo O'Galop) e uma imagem lhe chamou a atenção. Era um homem gordo levantando uma caneca que lhe devolveu a lembrança da pilha de pneus em Lyon, a imagem estava sob a frase em latim “Nunc est bibendum” (“Está na hora de beber”), semelhante com a frase de André “O pneu bebe os obstáculos”. Combinando as ideias estava definido o que viria a ser o “Michelin Man”.
O passo seguinte foi encomendar uma nova caricatura para O' Galop, o criador do desenho, em 1898 ele apresentou a primeira prova; um personagem formado de pneus, óculos inspirados nos de André Michelin, sentado atrás de uma mesa, segurando uma taça cheia de cacos de vidro e pregos e dizendo: "A sua saúde, nosso pneu bebe os obstáculos". 
Muito louco esta história!
Se a imagem havia sido aprovada o personagem ainda não tinha um nome, mas também acabou definido meio ao acaso. Meses depois durante a corrida Paris-Amsterdã-Paris, o piloto Théry olhou para André Michelin e exclamou: “Olhe o Bibendum!”, pronto, estava criado o nome de um das mascotes mais carismáticos e bem humorados da publicidade mundial: Bibendum. 
Ao longo dos anos a imagem do boneco passou por algumas mudanças, para manter-se alinhada com as exigências de marketing e o desenvolvimento da empresa, mas conseguiu sobreviver a todas as modas e tendências de marketing. Talvez seu grande trunfo seja ser facilmente alterado para se adequar ao país em questão, por exemplo, no Norte de África foi caracterizado como um beduíno torrado pelo sol adquirindo uma cor acinzentada.
Em 1905 foi feita uma encomenda para O´Gallop atualizar o personagem, nesta versão foi incluída uma lança em uma mão, o escudo na outra e passou a usar um capacete. A frase de acompanha o personagem mudou para "My strength is as the strength of ten because my rubber's pure" (“Minha força é a força de dez, pois minha borracha é pura”), ressaltando à superioridade Michelin em relação aos concorrentes.
A Michelin passou a usar massivamente o Bibendum nas suas estratégias de marketing, o boneco foi usado também para reforçar os valores da empresa, a alta qualidade dos produtos e muita proximidade com os clientes.
Em 1906 foi aberto um fábrica na Itália e no ano seguinte lançado o jornal “Il
Pneumatico Michelin - Consejos y Prodigios de Hombre Michelin” (“O pneu Michelin – Conselhos e Maravilhas do Homem Michelin”). Em 1925 foi apresentado na Indochina, em 1931 em Karlsruhe (Alemanha) em 1933 na Argentina, em 1934, em Espanha e Tchecoslováquia.
Bibendum continuou sendo adaptado às necessidades do momento, removendo e adicionando conteúdo e recursos. Após os anos 1920 parou de fumar charutos e cigarros no meio de uma epidemia de tuberculose, nos anos seguintes a sua imagem chegou a tornar-se um personagem muito mais atlético e ativo, até ser apresentado como um super-herói lutando contra o mal.
De fato o “Michelin Man” já não é apenas um logotipo para ser reconhecido pelos consumidores, podemos dizer que já está mais para um ícone pop. Já virou brinquedo, é protagonista de uma extensa coleção de livros especializados e chegou a participar em um curta-metragem que ganhou um Oscar.
Nos Estados Unidos, os americanos até hoje consideram o “Michelin Man” um verdadeiro cidadão do país. Os franceses o chamam carinhosamente de “Bib”. O boneco Michelin foi eleito o melhor logotipo do mundo pelo jornal “Financial Times” e pela revista “Report On Business” no ano 2000.

31/01/2017

Playlist Route 66 - Dani California

A nossa playlist está quase no fim, enquanto não acaba vamos curtindo a California...
Alguém sabe quem foi a DANI?


Gettin' born in the state of Mississippi
Papa was a copper and momma was a hippie
In Alabama, she would swing a hammer
Price you gotta pay when you break the panorama
She never knew that there was anything more than poor
What in the world does your company take me for

Black bandana, sweet Louisiana
Robbin' on a bank in the state of Indiana
She's a runner, rebel and a stunner
On her merry way sayin' baby whatcha gonna
Lookin down the barrel of a hot metal 45
Just another way to survive

California Rest In Peace,
Simultaneous release,
California show me your teeth,
She's my priestess, I'm your priest
Yeah, yeah

She's a lover, baby and a fighter
She shoulda seen it comin when it got a little brighter
With a name like Dani California
The day was gonna come when I was gonna mourn 'ya
A little loaded she was stealing another breath
I love my baby to death

California Rest In Peace,
Simultaneous release,
California show me your teeth,
She's my priestess, I'm your priest
Yeah, yeah

Who knew the other side of you?
Who knew what others died to prove?
Too true to say goodbye to you
Too true, to say, say, say...

Push the fader, gifted animator
One for the now and eleven for the later
Never made it, up to Minnessota
North Dakota man was a gunning for the quota
Down in the badlands 
She was saving the best for last
It only hurts when I laugh
Gone too fast

California Rest In Peace,
Simultaneous release,
California show me your teeth,
She's my priestess, I'm your priest
Yeah, yeah

California Rest In Peace,
Simultaneous release,
California show me your teeth,
She's my priestess, I'm your priest
Yeah, yeah

28/01/2017

Daytona Bike Week

As belas paisagens naturais, praias de areia firme e o clima quente, mesmo no inverno, ajudaram fazer de Daytona Beach um lugar perfeito para os amantes de velocidade, neste cenário em 24 de janeiro de 1937 acontecia a primeira corrida “Daytona 200”. 
A primeira edição ocorreu em um percurso de 3,2 milhas, misturando praia e estrada, um piloto da cidade de Monterey chamado Ed Kretz foi o primeiro vencedor, pilotando uma Indian e atingindo a média 73,34 mp/h (118,03 km/h). 
Nos anos seguintes a Harley-Davidson tornou-se a marca dominante, tanto que na edição de 1940 eles  venceram a corrida e colocaram nada menos do que 8 motos da marca entre os 10 primeiros lugares.
A corrida recebeu o apelido de "Handlebar Derby" (corrida de guidões), organizada anualmente pela “American Motorcycling Association” (AMA) e realizada até 1941 quando teve que ser interrompida em virtude do racionamento de combustível causado pela Segunda Guerra Mundiual. Entretanto, apesar do evento Daytona 200 não existir mais “oficialmente”, os fanáticos por motos continuaram se reunindo por seus próprios meios nos anos seguintes, esta reunião foi o embrião do que viria a ser o Daytona Bike Week.
Em 1947 a corrida “oficial” retornou, agora promovida por Bill France Sr (sempre ele!!!), logo na primeira reedição em fevereiro teve 176 pilotos inscritos. No ano seguinte foi adotado um novo percurso de 6,1 milhas com trechos de estrada e praia e assim foi até 1960. A partir de 1961 a corrida passou a ser realizada no autódromo de Daytona.
Como o nome sugere a Daytona 200 era mais do que uma corrida, na verdade uma série de eventos dominava a cidade e regiões próximas durante todo a semana, ao longo do tempo os organizadores tornaram as coisas mais estruturadas, especialmente após 1986 quando ocorreram muitos incidentes devido a “invasão” de motociclistas.
O formato atual engloba os eventos da Bike Week, a corrida Daytona 200 no Daytona International Speedway e a Daytona Supercross. 
Atualmente o festival dura 10 dias ao longo de toda região de Volusia County, atraindo centenas de milhares de motociclistas e entusiastas de todas as regiões dos Estados Unidos e também de quase todos os cantos do planeta.
Em 1991, o Daytona Beach Convention and Visitors Bureau criou um segundo evento, realizado em outubro, chamado Biketoberfest. 
O Biketoberfest é composto normalmente por festas e passeios em rotas turísticas, mas também ocorrem corridas no Daytona International Speedway.
Infelizmente o lado negativo de atrais tantos motociclistas é um elevado número de acidentes fatais, normalmente provocados pelo grande número de motociclistas se exibindo, mas também pela imprudência e desrespeito as leis de trânsito e, lógico, muito muito álcool....
Para se ter uma ideia da bagunça, vejam a relação dos registros de acidentes fatais nos últimos anos (Ano | Fatalidades): 2000 | 15, 2001 | 6, 2002 | 13, 2.003 | 1, 2006 | 20 (recorde), 2007 | 8, 2008 | 7, 2009 | 7, 2010 | 4, 2011 | 3, 2012 | 8, 2013 | 3 e 2014 | 3.
O Daytona Bike Week definitivamente, é um dos maiores eventos dos aficionados das duas rodas no mundo, muitos afirmam que junto com o "Sturgis Motorcycle Rallye" são os dois maiores. 
Na verdade, isto é o que menos deveria importar, a diversão, confraternização e o espirito estradeiro é o mais importante (de preferência sem acidentes).
Para saber mais: http://www.officialbikeweek.com/http://daytonabikeweek.com/.

02/01/2017

Airstream

Como este é o primeiro post do ano e estamos em um período de férias, nada mais sugestivo do que falar de viagens, de preferência, com muito estilo!😎
Trailers (ou “caravans” para os britânicos) não é um modo de viajar muito popular aqui no Brasil, principalmente pela falta de estrutura para estacionar e pelas condições de nossas estradas, é uma pena. No entanto, neste universo, um marca e seus modelos de trailer ficaram famosos pelo seu visual arredondado e acabando em alumínio polido, o Airstream.
A empresa foi fundada Wally Byam, um advogado formado em Stanford em 1921, que começou a construir trailers em seu quintal na década de 1920, Byam fez várias coisas para pagar a sua formação e foi até marinheiro, dizem que isso incendiou o seu gosto para viagens e daí para fabricar os seus reboques.
O primeiro modelo de trailer de Byam utilizava uma barraca sobre um chassi Modelo T, mas não funcionou muito bem chuva. Na segunda tentativa, em 1929, a lona foi trocada por uma estrutura permanente em forma de lágrima e já contava com certas utilidades como um fogão. A facilidade de ser rebocado começou a chamar a atenção de outros viajantes, na época o automóvel começava a dominar a América e oferecia possibilidades de liberdade jamais imaginadas, disso para virar um negócio foi fácil.
A origem do estilo dos trailers de Byam está muito ligada ao trabalho do design Hawley Bowlus, um renomado engenheiro e projetista americano que entre outras coisas fez simplesmente o avião de Charles Lindbergh – Espírito de Saint Louis. Em 1931 o quintal de Byam já não era mais adequado para a produção, seja pela demanda como pelo barulho, então ele alugou um prédio e abriu a primeira fábrica de reboques/trailers em Culver City, Califórnia. 
Em 1936 foi lançado o "Clipper", considerado o primeiro “Airstream” e que criou algumas tendências que permanecem até hoje, como a porta deslocada da frente para o lado. Na época custava cerca de US$1.200,00 e oferecia luz elétrica e tanques para água potável, o design arredondado do modelo reduzia a resistência do vento e o esforço para ser rebocado, isso foi importante na época porque os automóveis não eram assim tão potentes, trazendo também melhorias no consumo de combustível. 
O sucesso do “Clipper” ajudou a empresa a superar a depressão econômica, em 1936 existiam mais de 400 fabricantes de trailers, mas apenas a Airstream sobreviveu. A segunda guerra trouxe mais dificuldades, o preço do combustível subiu muito e o alumínio passou a ser destinado para fabricar aviões militares, vários funcionários da Airstream foram recrutados pela indústria militar por suas aptidões com o alumínio.
O término da guerra trouxe uma grande vontade das pessoas retomarem suas vidas e as viagens tinham grande espaço neste desejo, a produção foi retomada com força em 1948 e a Airstream abriu uma nova fábrica em Jackson Center, Ohio, em julho 1952, que é onde opera até os dias de hoje.
Outro fato pitoresco da Airstream são as famosas caravanas “The Wally Byam Caravan Club”, a primeira ocorreu em 1951 quando Wally Byam decidiu viajar, de trailer claro, com um grupo de amigos do Texas para a Nicarágua. Ao todo participaram 63 trailers, mas apenas 14 conseguiram completar a viagem devido a problemas mecânicos e as péssimas condições da estrada. Byam chegou a pensar em desistir da ideia, mas um ano depois voltou atrás.
As inovações nos trailers da Airstream não cessaram e com o tempo isso virou uma marca dos seus produtos. Em 1954 foi lançado o primeiro sistema de água quente, em 1958 foi apresentado o modelo “Airstream International” quer era compatível com todos os tipos de conexões de reboque e fontes externas de energia. 
A década de 1960 trouxe outro grande desafio para a empresa, em 22 de julho de 1962 Wally Byam perdeu a luta contra um câncer, um ano depois Art Costello foi eleito o novo presidente da Airstream. A companhia estava no seu auge, tanto que em 1969 a NASA encomendou a uma “unidade móvel de quarentena” que pudesse ser levada a bordo do porta-aviões USS Hornet para receber os astronautas vindos da Apollo 11. O fato ficou imortalizado pela foto do Presidente Nixon falando com os astronautas do lado de fora, a NASA continuou utilizando Airstreams modificados para transportar as tripulações Apollo e do ônibus espacial.
A fábrica de Jackson Center passou por muitas ampliações e modernizações, em 1971 já era considerada a mais moderna fábrica de trailers do mundo. Em 1974 a empresa diversificou a sua linha de produtos com os motorhomes “Argosy” (A class), as primeiras vendas foram baixas e a linha foi descontinuada em 1979, mas outros modelos foram lançados e a ideia retornou com força (B Class em 1989).
Desde o falecimento de Wally Byam até a década de 1980, o controle da companhia trocou de mãos várias vezes até que Wade Thompson e Peter Orthwein, proprietários da empresa de trailers Hi-Lo, adquiriram a Airstream e fundaram a Thor Industries. 
Hoje a empresa continua cativando admiradores dos Estados Unidos (e de outros países), em 1987 a revista Money elegeu o trailer Airstream como uma das "99 coisas que os americanos fazem melhor". Será?😉
A partir dos anos 1990 os trailers Airstream antigos começaram a ser muito procurados, hoje são objetos de desejo de colecionadores para restaura-los a sua forma original. Existem diversos clubes e associações de proprietários destes trailers, sempre com mais de 25 anos de idade. 
Após quase 30 anos sem grandes atualizações, a linha dos trailers passou por várias mudanças a partir de 1994. As dimensões foram ligeiramente aumentadas, foram introduzidas melhorias na estrutura e no interior, com isso os trailers ficaram maiores e ainda mais confortáveis, mantendo o bom desempenho de sempre.
A partir dos anos 2000 a Airstream expandiu a sua linha de produtos, além dos trailers, motorhome (B Class) também passaram a oferecer ônibus convertidos. Atualmente a empresa continua sendo uma divisão da Thor Industries, emprega cerca de 400 pessoas na fábrica de Jackson Center, Ohio, com produção anual girando em torno de 2.000 unidades, nada mal para este tipo de produto.
Independente da evolução dos modelos, a empresa não perde a qualidade e o espírito de inovação, fica fácil de entender porque a Airstream tornou-se um “ícone pop” (Já imaginou viajando pela Rota 66 em um desses?).
Para saber mais, ou encomendar um... https://www.airstream.com