12/06/2020

Hot Compilation - Crashes (round 5 - Extra)

Dissemos (neste post) que encerramos nossa série com vídeos de acidentes imbecis e inusitados, mas achamos essa compilação só "pace cars" (ou "safety cars") e, devido a quantidade de abobrinha, merece um post extra.
Dúvida? Então veja o vídeo, tem até pace car sendo roubado em pleno autódromo!!!

26/05/2020

Advertising - Na cama com pijama

Lembrar deste comercial em tempos de quarentena é bem sugestivo...
Esse comercial da Honda chamado de "Monotonia" foi lançado em 1994, lançou um jingle que fez muito sucesso, enfim, nada como uma boa ideia bem executada: Simples, criativo e direto no ponto!
Parabéns a DM9, criadora do anúncio, e ao ator Paulo Berti Fogueira. Foram vencedores do GP de mercado no Prêmio Profissionais do Ano 1994/95.

21/05/2020

Advertising - Fusca delivery

Em tempos de pandemia e confinamento, os serviços de compras remotas e delivery está bombando... 
... mas, não é tão novidade assim, né!


13/05/2020

What´s your nickname? THE LION

Em nossa série de apelidos de pilotos, vamos lembrar de um dos mais carismáticos pilotos da F1 moderna; Nigel Ernest James Mansell. 
Nascido em Upton-upon-Severn, 8 de agosto de 1953, o "LEÃO" foi um piloto de sucesso, sendo campeão mundial na Fórmula 1 em 1992 e campeão na Fórmula Indy em 1993.
Ao longo de sua carreira Mansell ficou marcado pelo estilo arrojado, mas também de não ter tido muita sorte na F1 em diversas ocasiões. 
Os seus críticos (Piquet e seus fãs, por exemplo) diziam que lhe faltava inteligência, e que isso o levava a cometer erros homéricos e estúpidos, mas no geral os fãs adoravam a sua garra e agressividade nas pistas.
Os principais feitos da carreira de Mansell;
Fórmula 1: 15 temporadas, 187 GP´s, 31 vitórias, 59 pódios, 32 pole positions e 1 título.
Champcar (FIndy): 2 temporadas, 32 corridas, 5 vitórias, 13 pódios, 10 pole positions e 1 título.
Só para confirmar, o apelido que Mansell recebeu veio justamente pela sua forma, digamos, "arrojada e valente" de pilotar...
Veja um pouco mais das suas abaixo:

11/05/2020

VERT-A-PAC

Aqui no blog já falamos de umas coisas estranhas, como uma fábrica com uma pista de testes no telhado, mas que tal transportar os carros da fábrica para o mercado EM PÉ (na vertical)?!?!?!
Parece piada, mas foi sério, mais uma bizarrice dos loucos anos 1970...
Voltando no tempo, até o final dos anos 1960 os vagões padrão para transporte de automóveis novos nos EUA tinham 15 metros, cada vagão levava em média quatro sedãs em 2 níveis (2 carros em cima e 2 carros embaixo). 
Era um modelo de transporte que garantia traslados seguros, mas não era eficiente, pois o peso da carga transportada ficava muito abaixo da capacidade de carga total dos vagões
Ainda que o tamanho dos vagões evoluíram para 27 metros, podendo levar até quinze automóveis em racks de três níveis, o peso máximo de carga por vagão nunca conseguiu ser plenamente aproveitado. 
Ou seja, nunca foi um meio de transporte 100% eficiente!
Foi nesta época que a Chevrolet começou a desenvolver o VEGA, um modelo médio para ter grande penetração no mercado. Para ter sucesso no projeto, uma das premissas era manter o custo do novo carro em torno de US$2.000,00. 
Para chegar nesse resultado a GM adotou diversas novidades, foi um dos primeiros projetos que considerou toda a cadeia produtiva, não apenas o desenvolvimento do carro e a linha de montagem.
Analisando os custos de transporte, o valor do frete de um vagão da fábrica de Lordstown para a costa oeste (maior distância entre a fábrica e lojas) chegava a US$4.800,00, no caso do VEGA, um subcompacto, seria possível colocar 18 carros no vagão, mas mesmo assim o custo do transporte seria caro para a proposta de preço final do VEGA.
Para resolver este problema os engenheiros da GM e da Southern Pacific Railroad quebraram a cabeça e chegaram numa solução "inteligente", o sistema VERT-A-PAC.
No sistema VERT-A-PAC os carros seriam colocados verticalmente em um auto-rack especial, a ideia era chegar a 30 automóveis no mesmo vagão de 27 metros e atingindo os custos de transporte desejados.
Porém, um problema "resolvido" causou "novos" problemas...
Os carros deveriam ser entregues prontos, com fluidos e óleos, para o cliente sair dirigindo da concessionária, mas com o carregamento vertical haveria vazamentos e outros problemas.
Os engenheiros tiveram que desenvolver diversas adaptações; um defletor de óleo de motor especial para impedir que o óleo vazasse no primeiro cilindro, baterias com tampas de enchimento modificadas para evitar vazamentos, tubo de drenagem do carburador para drenar gasolina para o recipiente de vapor e até um novo recipiente do lavador de para-brisa. 
Novos espaçadores foram instalados para evitar danos aos suportes do motor e da transmissão, que tinham de ser removidos quando os carros fossem descarregados.
Então, com o transporte resolvido, como o carro saiu-se no mercado?
Chevrolet VEGA
Apesar do forte apelo popular no lançamento em 1971, ao longo dos anos seguintes o VEGA ganhou uma MÁ reputação de confiabilidade; ferrugem, segurança e baixa durabilidade do motor foram prejudicando gradativamente suas vendas (por US$2.000,00 alguém esperava muito mais?).
Por fim, em 1977 o VEGA saiu do mercado e com ele o sistema VERT-A-PAC foi abandonado.
Mesmo sendo mais barato, o motivo principal foi que este sistema acabou ficando especializado demais para ser usado ​​com qualquer outro modelo... 
Ou seja, foi o sistema VERT-A-PAC foi vítima das suas próprias "qualidades".