01/10/2019

Playlist California - Going to California

Dando andamento a nossa playlist com músicas que tem California no nome, agora vamos com um clássico de 1971 do álbum "Led Zeppelin IV"...
A composição é dos senhores Robert Anthony Plant e de James Patrick Page, já ouviram falar destes caras? 


Spent my days with a woman unkind
Smoked my stuff and drank all my wine
Made up my mind to make a new start
Going To California with an aching in my heart
Someone told me there's a girl out there
With love in her eyes and flowers in her hair

Took my chances on a big jet plane
Never let them tell you that they're all the same
The sea was red and the sky was grey
Wondered how tomorrow could ever follow today

The mountains and the canyons started to tremble and shake
As the children of the sun began to awake

Seems that the wrath of the Gods
Got a punch on the nose and it started to flow
I think I might be sinking
Throw me a line if I reach it in time
I'll meet you up there where the path
Runs straight and high

To find a queen without a king
They say she plays guitar and cries and sings
La la la la
Side a white mare in the footsteps of dawn
Tryin' to find a woman who's never, never, never been born
Standing on a hill in my mountain of dreams
Telling myself it's not as hard, hard, hard as it seems

Mick Jagger e os Hells Angels

Não é exatamente uma novidade, mas existem  pessoas que ainda se impressionam com a "longevidade" dos Rolling Stones perante tantos excessos do passado; mulheres, bebidas, sexo, drogas, etc. 
E, pelo que parece, Mick Jagger é o maior sobrevivente de todos, afinal além da "vida louca" ele também sobreviveu a uma tentativa de assassinato por membros dos Hells Angels! 😱😱😱
Wtf! Como assim? 
Calma, vamos contar essa história que de tão doida até parece ser pura invenção, mas foi bem real e séria...
Essa bizarrice ocorreu no começo dos loucos anos 1970, a data é um pouco incerta porque até alguns anos atrás o fato era pouco conhecido. 
Naquela época os Stones viviam o auge de popularidade, apesar disso tentavam a todo custo desvincular a imagem da banda com o trágico festival de Altamont (contamos tudo isso aqui) e, do outro lado desta história, os Hells Angels nunca se conformaram por levarem toda culpa pela tragédia.

Essa situação alimentou um forte desejo de vingança dos capítulos dos Angels envolvidos no episódio, eles queriam a todo custo dar o troco pela falta de apoio e lealdade dos Stones ao MC após o festival.

Então pensaram; "O que vamos fazer para se vingar?
Essa é fácil, vamos matar o Mick Jagger!!" 😱😱
Para levar adiante essa maluquice, bolaram um plano para atacar Mick Jagger na sua casa de férias, que ficava na área de Hamptons em Long Island, Nova York. 
propriedade era muito bem vigiada por seguranças particulares, então para não serem notados os motoqueiros decidiram chegar de barco, zarpando de Long Island Sound. 
Motoqueiros se virando no alto mar??!?! Esse plano deve ter sido elaborado por algum gênio do MC... 
Bem, felizmente, as coisas realmente não deram certo. Logo após zarparem eles foram apanhados por uma tempestade, o barco em que estavam foi inundado e acabou virando, jogando os malucos ao mar e, até onde se sabe, todos sobreviveram.
Na época o FBI estava na cola dos MC 1%ers e os Hells Angels encabeçavam a lista, mas este caso não trouxe maiores complicações com a polícia porque o caso só foi descoberto em 1985, durante uma outra investigação sobre os Hells Angels
Mick Jagger, ao que se sabe, nem percebeu na época que sua vida correu perigo e até hoje não fala abertamente sobre o caso. 
Jagger em Altamont, sob a "segurança" dos H.A.
Por isso tudo muitos detalhes desta história absurda permanecem desconhecidos, ninguém foi preso porque não houve nenhum crime e nenhuma queixa.
Os Angels nunca mais tentaram nada contra os Stones ou outras bandas que estiveram em Altamont, inclusive, em 1972 o Angel que cometeu o assassinato de Meredith Hunter, Alan Passaro, foi absolvido por legitima defesa porque Hunter também estava carregando uma arma.
Definitivamente, fatos como esse marcaram o declínio do otimismo hippie dos "Swinging Sixties” da década de 1960... 🎵🎵
O fim da era do "love and peace" ou "making love not war". 🌈🌈

18/09/2019

Cascos - Lap 5 (Grã Bretanha)

Após mostrar alguns "famosi caschi da pilota" vindos da Itália, vamos lembrar dos grandes ases da Grã Bretanha, considerando todos os países do Reino Unido (Inglaterra, Escócia, Gales e Irlanda).
Vale lembrar, de novo, que por hora tiramos os campões da F1 desta lista.  
Brian Redman
Dan Wheldon
David Hobbs
Derek Warwick
Jamie Green
John Watson
Jonathan Palmer
Sir Stirling Moss

16/09/2019

Hot Poster - Pikes Peak Hill Climb

Um dos maiores desafios de subida de montanha dos esportes a motor, já falamos um pouco desta história aqui neste post.
Agora parece que está virando o preferido dos carros elétricos...

09/09/2019

Carrera Panamericana - Parte 1

Aqui na América já tivemos a nossa "Targa Florio", estamos falando da Carrera Panamericana, uma corrida idealizada na década de 1950 que foi disputada anualmente nas estradas públicas do México. 
Hoje em dia é difícil de imaginar um evento destes em vias públicas, mas na época foi um dos maiores do mundo do esporte a motor, basta ver os grandes ases que participaram da disputa...
"La Carrera Mexicana" tinha características próprias que a tornava muito desafiadora para pilotos e carros, as condições geográficas e climáticas do percurso! 
A prova iniciava com temperaturas altas e úmidas típicas do clima tropical, ao longo do percurso descia ao nível do mar e depois finalizava a uma altura sufocante de três mil metros, as temperaturas variavam de 34 graus até o congelamento. Isso obrigava os competidores a trocar as velas e fazer ajustes na carburação diversas vezes, pois tinham que adaptar os motores para as mudanças de condições. 
Outro problema era a pavimentação das estradas no México, normalmente feito com uma mistura de cinzas vulcânicas, altamente abrasiva, que deteriorava os pneus rapidamente. 
Não era fácil lidar com tudo isso em apenas 72 horas nas nove etapas disputadas, o lendário Alfred Neubauer dizia, resumindo, era uma combinação do GP de Trípoli, "Mille Miglia", "Nurburgring" e as 24 horas de Le Mans. 
Visando comemorar a inauguração das estradas e atrair negócios internacionais, o próprio governo Mexicano se envolveu na organização da prova, junto com a A.A.A (American Automobile Association), até Bill France Sr. (sempre ele) se envolveu na aventura. Eram utilizadas a rodovia Mexicana (3.114 km) que partia de Tuxtla (sul) a Juarez (norte) e a rodovia Pan-Americana (3.505 km), que foi finalizada em 1950.
A primeira edição começou em 5 de maio de 1950 com 132 pilotos inscritos, de amadores até os profissionais da F1, carros esporte, rallye, stock cars, endurance e arrancada. Saindo de Ciudad Juarez, estado de Chihuahua a 100 m acima do nível do mar (norte), passando por El Paso, Texas e terminando em Ciudad Cuauhtémoc, Chiapas (sul) a 3.195 m acima do nível do mar. 
Os quatro primeiros lugares foram conquistados por carros e pilotos americanos, o vencedor foi Hershel McGriff com um Oldsmobile 88 a uma média de 142 km/h. McGriff investiu apenas US$1.900,00 no carro e recebeu o prêmio de $150.000 pesos (aproximadamente US$17.200,00), o drama foi que eles quase não terminaram a corrida por danos no cárter de óleo, o motor foi ficando sem lubrificação e cruzaram a linha com o motor fumando.
Porém, logo na primeira edição começou a se formar a reputação sangrenta e perigosa da prova, 4 pessoas (3 competidores e 1 espectador) morreram em acidentes.
Na edição de 1951 o sentido do percurso se inverteu, partindo de Tuxtla Gutiérrez, Chiapas na fronteira com a Guatemala e terminando em Ciudad Juárez, Chihuahua na fronteira com os EUA. Foi a primeira vez que um fabricante europeu entrou com uma equipe de "fábrica", a Ferrari. 
A Ferrari conseguiu uma "dobradinha" com duas 212 Inters com Piero Taruffi e Alberto Ascari, em terceiro e quarto chegaram carros americanos comuns com Bill Sterling em terceiro, um vendedor de El Paso com um Chrysler Saratoga e em quarto o piloto profissional Troy Ruttman com um Mercury comprado por US$1.000,00.
Mas, novamente, o que marcou a edição daquele ano foram as fatalidades, 4 competidores perderam a vida incluindo o famoso pioneiro da aviação Mexicana Carlos Panini e o prefeito de Oaxaca, Lorenzo Mayoral Lemus.
1951
Panini se envolveu em um acidente com um jovem chamado Bobby Unser, Bobby depois relatou que apesar da filha de Panini estar inscrita como piloto, era Panini que estava indevidamente ao volante, ele declarou ter hesitado em parar para ajudar, pois existia uma regra clara na corrida: se você parar para ajudar alguém será automaticamente desqualificado!
A imprensa Mexicana aumentou as críticas contra a prova, cristalizando a visibilidade negativa do público.
Em 1952 os organizadores resolveram dividir os competidores em 2 classes, carros esportivos e de turismo, era uma maneira de manter a competitividade já que as grandes equipes europeias começaram a investir pesado na corrida.
A Mercedes-Benz, que naquele ano enviou uma equipe muito forte, fez primeiro e segundo lugares com os pilotos Karl Kling e Herman Lang nos seus 300 SL, o americano Chuck Stevenson venceu a classe de carros de turismo em um Lincoln Capri.
Kling e o seu co-piloto Hans Klenk superaram inclusive um acidente bizarro, eles foram atingidos por um abutre no para-brisas a 160 km/h, o acidente deixou Klenk inconsciente e com vários ferimentos no rosto. 
A prova marcou a estreia de um artificio de Neubauer que trouxe grandes mudanças nas provas com co-piloto, ele introduziu as planilhas "notas de ritmo" que mostravam ao co-piloto os detalhes das próximas curvas, em taquigrafia rápida.
Mesmo com mudanças na organização, mais uma pessoa morreu na edição daquele ano e apesar do sucesso crescente no âmbito esportivo, as críticas a continuidade da Carrera Panamericana estavam cada vez mais fortes (continua neste post).