Um dos maiores desafios de subida de montanha dos esportes a motor, já falamos um pouco desta história aqui neste post.
Agora parece que está virando o preferido dos carros elétricos...
O blog de quem gosta de Carros Antigos, Corridas, Hot Rods, Kultura Kustom, Rock e afins...
A prova iniciava com temperaturas altas e úmidas típicas do clima tropical, ao longo do percurso descia ao nível do mar e depois finalizava a uma altura sufocante de três mil metros, as temperaturas variavam de 34 graus até o congelamento. Isso obrigava os competidores a trocar as velas e fazer ajustes na carburação diversas vezes, pois tinham que adaptar os motores para as mudanças de condições.
Visando comemorar a inauguração das estradas e atrair negócios internacionais, o próprio governo Mexicano se envolveu na organização da prova, junto com a A.A.A (American Automobile Association), até Bill France Sr. (sempre ele) se envolveu na aventura. Eram utilizadas a rodovia Mexicana (3.114 km) que partia de Tuxtla (sul) a Juarez (norte) e a rodovia Pan-Americana (3.505 km), que foi finalizada em 1950.
A Ferrari conseguiu uma "dobradinha" com duas 212 Inters com Piero Taruffi e Alberto Ascari, em terceiro e quarto chegaram carros americanos comuns com Bill Sterling em terceiro, um vendedor de El Paso com um Chrysler Saratoga e em quarto o piloto profissional Troy Ruttman com um Mercury comprado por US$1.000,00.![]() |
| 1951 |
Kling e o seu co-piloto Hans Klenk superaram inclusive um acidente bizarro, eles foram atingidos por um abutre no para-brisas a 160 km/h, o acidente deixou Klenk inconsciente e com vários ferimentos no rosto.
Por tudo isso, muitos customizadores exploram estas características ao máximo, ao ponto das pessoas se perguntarem “como é que o piloto consegue se equilibrar nisso?”, de fato essa receita normalmente sacrifica o ponto de equilíbrio e a dirigibilidade da moto, mas isso faz parte do barato...